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20/10/2007 - 09:21

TÜV Rheinland faz primeiras certificações RoHS

Produtos fabricados pela Printcor e Cabolider obtêm certificação de acordo com a diretiva européia RoHS, que restringe o uso de substâncias químicas nocivas ao ecossistema em bens de consumo.

Para se adequar aos protocolos internacionais especialmente aos europeus, que estipulam regras visando à preservação do meio-ambiente e à saúde dos consumidores, empresas brasileiras já buscam obter o certificado RoHS (Restriction of Hazardous Substances), que restringe o uso de substâncias químicas prejudiciais no processo de produção de bens de consumo. A certificação foi realizada pela TÜV Rheinland do Brasil para as empresas PrintCor e a Cabolider.

A preservação do meio ambiente, com a adoção de medidas que viabilizem a redução da utilização de substâncias químicas prejudiciais, é parte da realidade mundial há algum tempo. Mas essa preocupação só foi regulamentada em julho de 2006 na Europa, com a criação e o início da implementação da diretiva RoHS.

“No Brasil, as primeiras empresas a despertarem para esta necessidade foram as exportadoras, pois precisavam se adequar aos protocolos internacionais, especialmente europeus. Mas as iniciativas começam a multiplicar-se, o que se constata pela maior procura pela certificação RoHS, inclusive provenientes de companhias de pequeno e médio porte”, afirma Arnaldo Barbulio, coordenador de certificação da TÜV Rheinland do Brasil.

A Cabolider, uma das primeiras empresas certificadas pela TÜV Rheinland, fabrica fios, cabos e cordões elétricos para aplicação em tensões até 750V, informática, sonorização, sinais e automobilísticos. Já a PrintCor é importante fornecedora de tintas e vernizes para a área gráfica. Ambas obtiveram a certificação para atender às exigências de importantes clientes.

O produto certificado pela Cabolider foi o condutor elétrico 52015010, blindado e com potência de 150 volts, que é utilizado em diversas aplicações pelo setor de eletroeletrônicos. “A certificação RoHs foi solicitada por uma grande empresa instalada em Manaus, mas acredito que agora o produto terá melhor receptividade por parte de outros fabricantes de eletroeletrônicos”, explica Gilmar Serafim, gestor de qualidade da Cabolider.

A PrintCor, por sua vez, obteve a certificação dos vernizes para indústria gráfica modelos 420G (código VZ420/lote 216796); Fosco Proteção (código VZ 204 F/ lote 216567) e Super Gloss (código VZ 413, lote 216164). Segundo Moysés de Oliveira, diretor do Grupo PrintCor, esta é uma preocupação que não começou hoje na empresa. “Há muito tempo, nossa empresa já fabrica uma linha de produtos atóxicos, com controle de metais pesados, respeitando as exigências do mercado e da sociedade. Buscamos, cada vez mais, assumir nossa responsabilidade social e ambiental”, finaliza o executivo. O Grupo PrintCor é composto pelas empresas PrintCor (tintas) e PrintVerniz (vernizes).

Segundo Barbulio, a partir de 2007 deve ocorrer uma ampliação significativa da procura por esta certificação ambiental. “A tendência é que as grandes empresas comecem a exigir o cumprimento de diretivas ambientais de toda a sua cadeia produtiva, o que, por conseqüência, agilizará o processo de validação dos produtos finais e reduzirá custos”, afirma o coordenador.

Atualmente, a certificadora está realizando testes para conceder a autorização RoHS para mais dois clientes: a Perplug Extensões Elétricas e a Perfil Condutores Elétricos.

“O próximo passo será conscientizar os consumidores e a indústria nacional sobre a importância de dar o correto destino aos produtos no final de sua vida útil, além de qualificar e quantificar as substâncias nocivas”, completa Barbulio. Esta destinação já é orientada pela diretiva WEEE (Waste of Electrical and Electronic Equipment), cuja análise para adequação já é feita hoje pela TÜV Rheindland.

Entenda a certificação RoHS- A exigência RoHS criou a demanda por informações e testes laboratoriais de análises da presença de substâncias químicas nocivas ao meio ambiente nos bens de consumo final. Com sua implementação, substâncias como chumbo, mercúrio, cádmio, cromo hexavalente, bifenilas polibromadas (PBB) e éteres de bifenilas polibromadas (PBDE) têm estabelecidas quantidades máximas para assegurar qualidade de funcionamento, segurança aos usuários e menor impacto ambiental possível.

A TÜV Rheinland do Brasil oferece serviços de análises químicas em parceria com laboratórios da TÜV Rheinland em vários países, além do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e outros laboratórios nacionais, o que lhe possibilita conceder certificado de conformidade à RoHS, além de realizar cursos de introdução a essa diretiva. | Site www.tuvbrasil.com.br

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