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19/01/2013 - 12:13

Destino do lixo ainda é um problema no Brasil

Mesmo com a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o país enfrenta a destinação incorreta do lixo e recicla pouco.

Em 2010 foi criada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que estabelece que a responsabilidade do lixo seja de seu gerador. Apesar desse avanço na Legislação, o Brasil continua destinando seu lixo de forma incorreta e investindo pouco em reciclagem.

Enquanto algumas empresas criam políticas de gestão do seu próprio lixo, o país regride na prática produzindo cada vez mais resíduos. Um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), realizado em 2010, identificou um aumento da geração de resíduos sólidos no Brasil. Os dados revelam que o país produziu 60,8 milhões de toneladas de lixo no ano e, desse montante, 10% não foi coletado, ganhando como destino as margens de rios, córregos e terrenos baldios. Além disso, 42,2% tiveram como destinação lixões e aterros irregulares e apenas 2% foi reciclado.

“Apesar da crescente geração de resíduos, o Brasil não evoluiu no processo de gerenciamento, com muita deficiência na coleta, tratamento e destinação adequada”, destaca a gestora ambiental do Instituto Corpore, Fabiane Stecinski.

Além da questão ambiental, a gestora ressalta que o lixo é uma fonte de riquezas. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente, o setor movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano, mas perde o em torno de R$ 8 bilhões anualmente por não reciclar os resíduos que são encaminhados aos aterros ou lixões. Um dos fatores é a questão do serviço estar presente em apenas 8% nos municípios brasileiros.

Apenas no Litoral Paranaense, entre os dias 30 de dezembro de 2010 e 2 de janeiro de 2011, foram recolhidas 1504 toneladas de lixo nos balneários de Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba. O volume é 7,5% superior ao mesmo período do ano anterior.

“Outra questão importante é que a reciclagem depende de menos recursos naturais. Um exemplo é o processo de fabricação de papel que consome cerca de 100 mil litros de água por tonelada, enquanto a reciclagem demanda de apenas 2 mil litros para a mesma quantidade de papel. A economia de energia também é enorme, variando de 50 a 80% em função do tipo de papel”, explica Fabiane. Para cada tonelada reciclada, é evitado o corte de 15 a 35 árvores.

A geração de lixo não irá acabar, mas a gestora ambiental do Instituto Corpore reforça a importância da população contribuir para a diminuição de sua produção, reduzindo o consumo e reutilizando sempre que possível. “Separar o lixo úmido ou de fácil decomposição como os restos alimentares do lixo seco é essencial. O lixo é caro, mas se for tratado de maneira adequada pode ser muito rentável, além de minimizar os impactos ambientais”.

O Instituto Corpore desenvolve ações de conscientização da população com relação à geração de resíduos, promove campanhas de coletas e separação de lixo e participa do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias.

Porque é importante reciclar: .Reduz os impactos ambientais como a poluição de solos e águas |.Contribui para a preservação de habitats naturais, garantindo a vida de espécies, inclusive, ameaçadas de extinção |. Diminui a presença de vetores urbanos como ratos, baratos, urubus e lacraias |.Reduz a transmissão de doenças causadas pela presença desses vetores |.Reduz o uso dos recursos naturais, que já estão escassos.

Instituto Corpore-É com o intuito de proporcionar qualidade de vida para o cidadão que o Instituto Corpore desenvolve projetos nas áreas de Educação, Meio Ambiente, e, principalmente, Saúde; a qual é amplamente reconhecida como o maior e o melhor recurso para o desenvolvimento social, econômico e pessoal, sendo uma das mais importantes dimensões da qualidade de vida. No nosso entendimento a saúde não é nem uma conquista, nem uma responsabilidade exclusiva do setor saúde. Ela é o resultado de um conjunto de fatores sociais, econômicos, políticos e culturais, coletivos e individuais, que se combinam, de forma particular, em cada sociedade e em conjunturas específicas, resultando em sociedades mais ou menos saudáveis. Para Isso, executamos trabalhos multidisciplinares, buscando a conscientização do interesse público e privado na responsabilidade da qualidade de vida.

Desde 2005, quando foi criado, o Instituto Corpore busca detectar problemas, identificar oportunidades e vantagens colaborativas, descobrindo potencialidades e soluções inovadoras em situações ou locais carentes de possibilidades. Com sede em Matinhos (PR), tem fortalecido e expandido suas ações, garantindo desenvolvimento às comunidades atendidas.

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