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30/10/2007 - 10:26

Ampliar fiscalização e reduzir danos ambientais são metas para o setor de óleos lubrificantes

Entre os vários assuntos abordados e debatidos durante o seminário A Evolução Tecnológica dos Óleos Lubrificantes e Aditivos Automotivos, realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), no último dia 18 de outubro, dois foram destaque: a grande preocupação e mobilização do setor em relação à emissão de gases poluentes no meio ambiente e o intenso trabalho da Agência Nacional de Petróleo (ANP) em prol da organização, da regulamentação e do monitoramento do setor.

O mercado nacional de lubrificantes voltados para a indústria automotiva passa por um processo de transformação por conta das normas estabelecidas pela próxima fase do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), que entrará em vigor em 2009. Os principais fatores que estão influenciando essas alterações, especialmente para os motores a diesel, estão focados nas mudanças da legislação de emissões, no melhor rendimento em economia de combustível e na durabilidade do equipamento em condições severas de operação.

Outro ponto importante discutido são as tendências para o setor. Segundo o gerente de produtos da Lubrizol do Brasil, Antonio Cláudio Ribeiro, “haverá um crescimento na demanda por lubrificantes de mais baixa viscosidade, como o 10W-30 15W-30, que já estão chegando no mercado, e por básicos de melhor qualidade, com mais alto IV (alto IV significa pequenas mudanças na viscosidade com a temperatura e baixo IV significa grande mudança), melhor resistência à oxidação, controle da viscosidade a baixa temperatura e baixa volatilidade”, explica.

No mercado de lubrificantes de carros de passeios, esses produtos devem ter suas especificações unificadas por conta da globalização. “O foco hoje é a eficiência do combustível. Por isso as especificações estão ficando complexas e exigentes em relação ao óleo básico do chamado grupo 1”, afirma o gerente de mercado das áreas de automóveis e especialidades para América Latina da Infineum do Brasil, Marco Cunha.

No âmbito governamental, a representante da ANP, Conceição França falou do cerco que está sendo realizado em relação a fiscalização e monitoramento do setor. “No caso dos lubrificantes, os fiscais podem autuar e cancelar os registros e o cadastramento do fabricante de um produto em que seja constatada irregularidade”, afirma França. O resultado, segundo ela, é que o mercado tem se preocupado e se mobilizado para superar os problemas em relação ao cumprimento da legislação. O evento reuniu 14 especialistas e contou com a participação de um público de 135 pessoas.

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