Cedae inaugura o maior viveiro de mudas do estado

Projeto Replantando Vida utiliza mão de obra de detentos, ajudando a ressocialização.

A Nova Cedae vai inaugurar em junho, na Colônia Penal de Magé, o quinto e maior viveiro de mudas do projeto Replantando Vida, que utiliza mão de obra de detentos em regime semiaberto para realizar o replantio de espécies de matas ciliares nas bacias dos rios Guandu e Macacu. Com uma área de 310 mil metros quadrados, a unidade terá capacidade para cultivar 1,2 milhão de mudas por ano e terá um banco genético para produção de sementes.

A estimativa é de que cerca de 60 detentos trabalhem no novo espaço de produção de mudas. Mais dois mil apenados participaram da ação Criada em 2008, a iniciativa, de caráter ecológico e socioeducacional tem o objetivo de reduzir a degradação ambiental sofrida pelos rios e ainda promover a inclusão social e profissional de presidiários. O programa – que produz mudas de 120 espécies de árvores da Mata Atlântica, como Quaresmeira, Embaúba, Guapuruvu e Pau-Brasil – conta com outros quatro viveiros no estado do Rio.

Atualmente, cerca de 300 detentos atuam, de forma remunerada, como agentes de reflorestamento do Replantando Vida. Nos últimos cinco anos, mais de dois mil apenados já trabalharam na ação e mais de 2 milhões de mudas foram produzidas.

-Esse projeto recupera áreas degradadas e também vidas, gerando uma oportunidade de trabalho para detentos – afirmou o coordenador de projetos de reflorestamento e de ressocialização da Nova Cedae, Alcione Duarte.