Brasil investe na preservação do meio ambiente com Diesel S10

Nova tecnologia garante melhor desempenho aos motores e redução de 10% a 15% na emissão de poluentes.

Atento às novas normas internacionais de emissões de poluentes, o Brasil é um dos países que mais investe no desenvolvimento de novas tecnologias de combustíveis em todo o mundo. Para seguir essa linha, os postos de combustíveis espalhados por todo o território nacional contam, desde janeiro desse ano, com o novo Diesel S10, que contém menor quantidade de enxofre na fórmula – cerca de 10mg/Kg – o que o torna menos agressivo ao meio ambiente.

Segundo o gerente de Serviços da Romac, de Gravataí (RS), Ivandro de Moraes, muitos dos clientes da revendedora de equipamentos pesados têm dúvidas quanto à utilização do novo diesel nos veículos. “É muito importante ressaltar que os motores que antes utilizavam o combustível comum podem perfeitamente usar o Diesel S10. No entanto, os que vinham utilizando o Diesel S-500 e o S-1800, por exemplo, devem fazer uma lavagem completa do tanque e de todo o sistema de injeção de combustível, trocando também os filtros. Como o diesel comum tende a criar resíduos no tanque e no sistema de injeção, podem entupir não só os filtros, mas também mangueiras e bicos, causando um transtorno inicial se não for feita a limpeza correta”, diz.

Vale destacar que o novo combustível também traz melhoria no desempenho dos veículos, já que passa por um processo de refino diferente, que eleva seu nível de cetano, garantindo maior detonação. Além da melhora na qualidade da ignição, principalmente na partida a frio, o Diesel S10 ainda gera menor quantidade de resíduos tanto no tanque, quanto no sistema de combustão.

Moraes ressalta que é questão de tempo para que o consumidor se habitue a utilizar o novo combustível. “Logicamente, por ser novo no mercado, existe uma pequena diferença de preços entre o Diesel S10 e o comum. No entanto, o público deve levar em consideração que o Diesel S10, quando utilizado em motores com a tecnologia Euro 3, gera menor quantidade de óxido de nitrogênio, podendo reduzir entre 10% a 15% a emissão de material poluente na atmosfera, o que contribui, significativamente, para a preservação ambiental”, salienta.