Comunidade participa de diagnóstico participativo na APA Macaé de Cima

Representantes da sociedade civil da região de Galdinópolis, em Nova Friburgo, participam no dia 10 de novembro, da oficina de diagnóstico rápido participativo da Área de Proteção Ambiental (APA) de Macaé de Cima. Realizada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ), a oficina faz parte do processo participativo de implantação da APA, criada com o objetivo de proteger remanescentes da Mata Atlântica e promover o desenvolvimento sustentável.

A comunidade de Galdinópolis vai ser a segunda a debater os novos rumos da APA Macaé de Cima. A primeira reunião, no dia 20 de outubro, aconteceu na comunidade de São Pedro da Serra, com 40 participantes. No próximo dia 24 de novembro será a vez de Boa Esperança. Com as oficinas serão identificadas as soluções para minimizar os conflitos existentes, inclusive para estabelecer uma parceria para a conquista de benfeitorias demandadas pelo habitantes locais após a implantação definitiva da unidade.

As informações trazidas pelas comunidades tradicionais, que terão seus direitos assegurados, são importantes para definir prioridades e rumos da gestão. Através destas oficinas de diagnóstico participativo e da reestruturação, de forma democrática e transparente, dos membros do conselho da APA, o IEF considera que está garantindo uma efetiva participação da comunidade, incluindo a população tradicional local.

Com 36 mil hectares, a APA Macaé de Cima foi criada em 2001. Além da proteção de nascentes e de espécimes da fauna e da flora da Mata Atlântica, a unidade também forma um corredor ecológico entre outras áreas protegidas da região. A Oficina será realizada na Escola Municipal Galdinópolis, das 9h às 18h.