UPAm Marítima inicia ações nas lagoas da Zona Oeste do Rio

Unidade de Policiamento Ambiental reprimiu a caça ilegal de capivaras e de jacarés.

A recém-criada Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) Marítima, que irá apoiar a Secretaria do Ambiente nas blitzes para coibir crimes ambientais em lagoas, rios e mar no Estado do Rio de Janeiro, iniciou no dia 19 de junho (quarta-feira), suas ações. Em sua primeira operação, a UPAm Marítima reprimiu a caça ilegal de capivaras e de jacarés que habitam as lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

Com auxílio de duas embarcações, cerca de dez agentes percorreram os pontos com maior incidência de morte desses animais na Lagoa da Tijuca.

- Ao deflagrar esta operação, o nosso objetivo é que esses caçadores saibam que haverá uma vigilância permanente no sistema lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá. Queremos desestimular o caçador e incentivar a população a denunciar a caça ilegal. Vamos começar, em breve, obras de recuperação do sistema lagunar que incluirão dragagem e plantio de mudas, dentre outras intervenções, e não tem sentido que essas poucas espécies que sobreviveram à poluição e ao esgoto sem tratamento sejam dizimadas. Por isso, para preservar a fauna da região, é que estamos desencadeando esta ofensiva - explicou o secretário do Ambiente, Carlos Minc.

De acordo com o chefe da Cicca, coronel José Maurício Padrone, informou que a UPAm Marítima é composta por 30 policiais militares, transferidos do Grupamento Marítimo da Polícia Militar para o Comando de Polícia Ambiental (CPAm). Segundo Padrone, eles serão capacitados pela Secretaria do Ambiente para atuar na repressão aos crimes ambientais em lagoas, rios e mar.