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03/07/2013 - 08:54

Estudo avalia mico-leão-preto em Flona de São Paulo

Primata é tido como criticamente ameaçado de extinção.

Brasília – A Floresta Nacional (Flona) de Capão Bonito, em São Paulo, realiza pesquisa sobre avaliação da variabilidade genética em populações de mico-leão-preto. O estudo é feito pelo mestrando Lucas Tadeu Peloggia Caldano, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com participação da Fundação Parque Zoológico de São Paulo e do Instituto de Pesquisas Ecológicas. A Flona é gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

O mico-leão-preto (Leontopithecuschrysopygus, Mikan, 1823) está classificado na categoria de criticamente ameaçada no Livro Vermelho da Fauna, do Ministério do Meio Ambiente. A espécie distribuía-se originalmente em toda a área que se estende ao longo da margem norte do rio Paranapanema, a oeste até o rio Paraná, e entre o alto rio Paranapanema e alto rio Tietê, no estado de São Paulo.

A bacia do Alto Paranapanema, mais especificamente a bacia do Rio Apiaí-Guaçu, foi eleita como prioritária para a conservação do mico-leão-preto e seu habitat. Estimativas populacionais apontam a existência de até 22 grupos do animal na região de Buri, o que poderá representar a segunda maior população conhecida para a espécie (Saddy-Martins et al., 2008).

A Floresta Nacional de Capão Bonito faz interface com o rio Apiaí-mirim, que é tributário do rio Apiaí-guaçu. A pesquisa contribui para as iniciativas listadas no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Mamíferos da Mata Atlântica Central que tem essa espécie, além de outras, como prioridade.

Leilão de pinus -Na segunda semana deste mês, a Flona de Capão Bonito realizou leilão da espécie exótica Pinus elliottii, conforme edital publicado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O lote de Pinus foi arrematado na quinta-feira [13 de junho], por uma empresa da região.

De acordo com o edital de leilão nº 4, de 2013, a empresa poderá realizar o corte de 1.178 árvores, pelo período de seis meses. A ação irá gerar uma arrecadação de R$ 173.166,00 ao ICMBio. Ainda, de acordo com o edital, a empresa responde por todos os ônus referente ao corte e transporte da madeira, bem como pelos encargos sociais, previdenciários, trabalhistas, fiscais, taxas, impostos e demais exigências legais, como, entre outros, os equipamentos de proteção individual.

A elaboração do projeto básico e os levantamentos iniciais para subsidiar a venda da madeira foram realizados pelos servidores da unidade e, ainda, com a colaboração voluntária do engenheiro florestal aposentado da Flona, Sr. Roberto Figueiredo Barbosa.

A supervisão do processo foi realizada pela Coordenação Geral de Uso Público e Negócios (CGEUP), da Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação (DIMAN) do ICMBio. Os trabalhos foram dirigidos pela Comissão Permanente de Licitação (CPL), formada pelos servidores Irene Ferreira Martins, Wellyngton Silva Ferreira e Ângela Maria Rodrigues. A comissão foi acompanhada pelo chefe da Divisão de Negócios Florestais da CGEUP/Diman, Jorge Henrique Moritzen, responsável pela interlocução técnica entre as empresas interessadas e o ICMBio.|AGBio.

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