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CANAIS

Canal de Marapendi “Barra” pode ser melhor aproveitado no transporte hidroviário, segundo estudos do CTC/PUC-Rio

Pesquisa realizada pelos alunos de Engenharia Civil sugere integração entre transporte hidroviário, BRTs e Metrô do Jardim Oceânico.

Alunos de Engenharia Civil do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), orientados pelo Prof. José Araruna, elaboraram um estudo sobre a viabilidade da construção de um sistema de transporte hidroviário no Canal de Marapendi. De acordo com as pesquisas, é possível o uso de barcas para levar passageiros do Jardim Ocêanico ao Terminal Alvorada, ponto inicial dos ônibus TransOeste (BRT). A iniciativa do estudo é decorrente, segundo Araruna, dos sinais de sobrecarga no trânsito da região, apesar de todas as ações realizadas para reduzir o excesso de carros.

Com uma extensão de aproximadamente quatro quilômetros e, ao norte, uma lagoa, o Canal de Marapendi já conta com um reduzido e privado transporte de balsas para trajetos curtos (de uma margem à outra), utilizado pelos moradores dos condomínios de casas e prédios que o circundam. A partir da criação do sistema proposto pelo CTC/PUC-Rio, as barcas poderiam fazer o transporte ao longo de todo Canal, utilizando a já existente estrutura de cada um dos condomínios, tornando-se assim um meio alternativo de transporte aos moradores e trabalhadores da Barra da Tijuca.

Para confirmar a viabilidade do projeto, os alunos de Engenharia Civil do CTC/PUC-Rio usaram um veículo anfíbio equipado com uma ferramenta denominada batimetria, capaz de apontar a profundidade de rios, o Surfer, um software especializado em elaborar superfícies para identificar irregularidades no relevo do canal (em busca de áreas em que a navegação não seja possível) e um GPS náutico equipado com sonar. “Há áreas bem rasas, com 90 centímetros, e outras mais profundas, com mais de três metros”, explica o professor. Os estudos foram realizados entre o número 500 da Avenida das Américas e o início da Lagoa de Marapendi.

De acordo com os resultados do CTC/PUC-Rio, é preciso dragar o canal nas partes mais rasas, de forma que as barcas possam navegar com segurança. “Seria uma opção de transporte mais tranquila e até mesmo mais rápida para quem quer chegar ao Terminal Alvorada”, defende Araruna.

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