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04/01/2014 - 06:44

Três ecobarcos passam a recolher lixo flutuante das águas da Baía de Guanabara


Serviço deverá coletar 15 toneladas de resíduos por mês.

Os primeiros três ecobarcos contratados pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) para recolher lixo flutuante das águas da Baía de Guanabara começaram a funcionar no dia 03 de janeiro (sexta-feira). Até o final de fevereiro, dez ecobarcos deverão estar trabalhando para minorar um dos grandes problemas ambientais da baía.

Ao participar do lançamento do serviço, na Marina da Glória, na Zona Sul do Rio, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, enfatizou que o recolhimento de lixo flutuante é apenas parte da solução para o problema. Segundo ele, as prefeituras do entorno da Baía de Guanabara e a população em geral precisam participar desse esforço de limpeza.

“O objetivo da campanha não é só promover um trabalho de garis-marítimos, mas de mexer com as consciências das pessoas. São nove milhões de pessoas vivendo na Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara. Se todo mundo jogar lixo nos rios e canais ou diretamente nas águas da baía, haja ecobarreiras, haja ecobarcos. É preciso um trabalho constante das prefeituras e de campanhas de educação ambiental para que as pessoas não joguem lixo no meio ambiente”, lembra Minc.

Na primeira incursão de um dos ecobarcos, nas redondezas da Marina da Glória, foram recolhidos, em meio a grande quantidade de lixo flutuante, um banco de madeira e uma boia de barco de quase uma tonelada, que colocavam em risco a navegação, em especial à noite.

Ecobarreiras - Uma das ações do Plano Guanabara Limpa, site: [www.guanabaralimpa.eco.br], do Governo do Estado, o trabalho dos dez ecobarcos está associado à instalação de 18 ecobarreiras na foz de rios e canais que deságuam na baía; também para conter lixo flutuante.

O lixo flutuante que emporcalha as águas da Baía de Guanabara é uma preocupação das autoridades olímpicas, que temem que atrapalhe as provas náuticas das Olimpíadas do Rio a serem promovidas na região.

Por isso, a SEA idealizou a contratação de dez ecobarcos para reforçar o trabalho de recolhimento de lixo flutuante. Por sua vez, já existem dez ecobarreiras funcionando na foz de rios e canais que deságuam na baía. Além disso, o novo projeto de limpeza das águas da Baía de Guanabara inclui a instalação de mais oito ecobarreiras.

Assim, para o chamado Projeto Baía sem Lixo, foram aprovados R$ 10 milhões do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) para a contratação de dez ecobarcos e para a instalação de mais oito ecobarreiras.

A expectativa é que sejam recolhidas mensalmente cerca de 15 toneladas de lixo flutuante das águas da baía – quantidade equivalente à que é recolhida atualmente, por mês, nas dez ecobarreiras já instaladas.

Ecopontos - Por enquanto, entraram em funcionamento três ecopontos em terra para a coleta do lixo flutuante recolhido pelas três embarcações: na Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio; na Escola Naval, ao lado do Aeroporto Santos Dumont, no Centro; e no Iate Clube Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, na Zona Norte. Novos ecopontos serão instalados em breve.

Na medida em que é recolhido, o lixo flutuante passa por uma primeira seleção ainda dentro da embarcação, por integrantes de cooperativas que catadores que atuam no projeto. Ao chegar em terra, com auxílio de guindaste, a parte reciclável é então retirada e encaminhada para a indústria da reciclagem. O lixo comum é encaminhado pela Comlurb para aterro sanitário.

A empresa Ecoboat foi escolhida em licitação para operar três embarcações com capacidade para 3 m3 de lixo recolhido. Como as propostas de outras empresas para operar o restante das embarcações foram considerada altas demais, será promovida uma nova licitação ainda este mês.

A maior parte dos recursos do Fecam servirá para financiar o trabalho das dez embarcações por três anos; a parte restante sendo empregada na instalação das novas oito ecobarreiras.

O serviço de recolhimento do lixo flutuante das águas da Baía de Guanabara pode ser ampliado se houver apoio da iniciativa privada. “Os patrocínios para a ampliação do projeto são bem-vindos”, afirmou o subsecretário de Economia Verde da SEA, Gelson Serva.

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