Piatam vai gerar dados para prevenir impactos ambientais em construção de gasodutos

O programa Piatam vai ampliar suas ações a partir de janeiro de 2007. A pesquisa socioambiental que monitora as atividades da indústria de petróleo e gás natural no rio Solimões, no Amazonas, passa a operar também a área de influência ao longo do rio Urucu, próximo ao Pólo Arara, na Província Petrolífera de Urucu. O projeto, chamado de Piatam Urucu, tem como objetivo orientar seus resultados para prevenir impactos ambientais na construção de gasodutos como o de Coari-Manaus.

Em setembro deste ano, a Petrobras, que financia e coordena a nova iniciativa, promoveu uma excursão de reconhecimento da área a ser estudada. Coordenada por uma equipe de pesquisadores do Piatam, a viagem definiu os pontos de amostragem em parte da extensão do rio Urucu.

Devido à dimensão do rio, a equipe precisou definir quatro pontos estratégicos para a coleta de dados e análise destas unidades para o trabalho de campo. O doutor em ciências da engenharia ambiental, Carlos Edwar, que é subcoordenador do Piatam e um dos participantes da viagem, diz que a importância do Piatam Urucu é estimulante para a equipe de pesquisadores.

"A presença de um duto no meio da floresta pode representar riscos ao meio ambiente. Assim, do ponto de vista ambiental, o monitoramento não só é importante como essencial. E a Petrobras pensa dessa maneira, tanto que promoveu a ampliação do Piatam", diz Edwar.

Esta é mais uma oportunidade em que o modelo de gestão do projeto Piatam é replicado para áreas em que a Petrobras desenvolve atividades de extração, refino e transporte de petróleo. Além do Piatam Urucu, existem também o Piatam Mar, atuando na costa do Pará, Maranhão e Amapá, o Piatam Oeste, com atividades em Porto Velho, e o Piatam Oceano, que vai monitorar águas profundas da zona costeira amazônica. | Foto: Rogério Reis / Divulgação Petrobras