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03/04/2014 - 07:31

Cargolift inova em sustentabilidade


Com programa Eco Cargo, empresa lança ações de redução de impacto ambiental e incentiva clientes a participar.

Uma pesquisa realizada pela escola de negócios Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, revelou que 78% das empresas afirmam terem preocupação com a sustentabilidade nos negócios, mas que apenas 36% delas têm planos e ações concretas neste sentido. Com uma consciência ambiental que já vem sendo desenvolvida por meio de aquisição de veículos menos poluentes, a Cargolift agora lança um inovador programa de sustentabilidade, o Eco Cargolift, para garantir que não faz parte desse número que não tira as ações do papel.

Com planejamento e uma série de análises iniciadas em 2008, o Eco Cargolift é uma ação que visa não apenas reduzir o impacto ambiental gerado pela empresa em si, mas envolver também os clientes nesse círculo. “É um programa gerenciado por software ligado ao nosso sistema operacional que, integrado com a tecnologia de rastreabilidade dos mais de 500 caminhões com os quais operamos, é capaz de mensurar quanto nossas operações poluem para cada cliente e/ou contrato que atendemos”, explica do diretor presidente da Cargolift, Markenson Marques.

A partir dessa avaliação da capacidade poluente de cada operação, feita com o desenvolvimento de métricas próprias de medição, a empresa pode propor ações práticas para incentivar a redução de gás carbônico. Para reduzir o impacto, uma das ações é a priorização de caminhões mais novos e menos poluentes, principalmente aqueles com motores tecnologia Euro5, ou seja com o diesel S10 e Arla32. “Vale destacar que "10" representa 10 partículas por milhão. O diesel que a maioria dos caminhões utiliza no Brasil é o S500”, detalha o empresário. Além disso, segundo ele, o Eco Cargolift favorecerá a aplicação de maior peso e metro cúbico por carga consolidada, trabalhando com inteligência em software de roteirização para chegar ao destino com o menor percurso possível nas cargas itinerantes – o chamado Milk-Run. “Por fim, outra ação será a utilização de menor peso de tara nos equipamentos, inclusive com adesão de veículos com suspensão a ar”, completa.

Clientes já participam -Para apresentar o Eco Cargolift, a empresa realizou um projeto piloto para uma montadora de automóveis para a qual a Cargolift transporta os componentes para a linha de produção. Em apenas 12 meses, em um trajeto de 1150 km, foi possível visualizar uma redução excelente nos níveis de emissão de poluentes – o número caiu de 103,1 para 43,7 Kg de CO2 por veículo produzido pela montadora. Ou seja, apenas para essa operação piloto, o Eco Cargolift obteve redução de 57,6% nos níveis de poluição ambiental, o que é impressionante. “Acreditamos que a adesão entre os clientes será alta e que, com isso, a Cargolift consiga fazer a diferença e ajudar a reduzir o impacto ambiental dos transportes”, diz Marques.

A polêmica do S10 -Uma das principais dificuldades enfrentadas pelas transportadoras para aplicar ações sustentáveis é o combustível. Com o lançamento do diesel S10 e obrigatoriedade da produção de motores Euro 5, em 2012, o mercado viu a promessa de um formato menos poluente, de melhor qualidade e 3% mais econômico. No entanto, a realidade vivida hoje pelas transportadoras é outra. “O consumo se mostrou muito parecido em km/litro e o custo do S10 é maior, em relação ao S500. A isso, soma-se o fato de que os caminhões com essa motorização são impedidos de utilizar o seu potencial, já que no Brasil ainda é enorme a frota de caminhões antigos, que trafegam na frente dos novos, limitando a velocidade”, aponta Marques.

De acordo com ele, para que seja viável ao maior número possível de transportadoras o uso desse combustível, é preciso haver incentivo estatal. “Esperamos que o governo brasileiro edite uma lei que gere créditos de carbono para transportadores e contratantes de fretes que comprovem redução nos níveis de poluentes emitidos em suas respectivas operações logísticas. Imagine como melhoraria a qualidade do ar que respiramos em uma cidade como São Paulo, por exemplo!”, aponta Marques, para quem, além da redução de poluentes, essa medida incentivaria a renovação da frota nacional. “Um caminhão com 20 anos polui muito mais que um caminhão 0 km que opera na Cargolift. É uma competição injusta na composição dos custos de frete, com a qual não podemos concordar. Quem polui menos deveria ter desconto no valor do IPVA e caminhões velhos deveriam pagar mais, pois estão causando doenças respiratórias na população para fazer lucro, com veículos que já não deveriam mais operar”, conclui Marques. [www.cargolift.com.br].

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