L’Oréal Brasil tem potencial para liderar desenvolvimento sustentável do Grupo

Mudanças adotadas pela empresa a partir de 2012 já significam economia anual de mais de R$ 4 milhões na produção.

O Dia do Meio Ambiente traz à sociedade a reflexão sobre as iniciativas realizadas para que o desenvolvimento da sociedade se dê em conformidade com a preservação do planeta. Integrar os princípios de desenvolvimento sustentável e as necessidades da sociedade sempre foi um dos pilares do Grupo L´Oréal, que lançou o compromisso "Sharing Beauty with all" (Compartilhando a beleza com todos), com metas ambientais e sociais com foco em 2020. Financeiramente, apenas as mudanças já adotadas na área de produção a partir de 2012 significam para a L'Oréal Brasil uma economia anual de aproximadamente R$ 4 milhões, referentes à diminuição no consumo de água, energia elétrica e redução no custo para destruição dos resíduos gerados.

O Brasil é uma zona estratégica para a multinacional francesa não apenas por seu grande potencial de negócios, mas também por ser um laboratório a céu aberto. “O Brasil tem potencial para liderar este projeto, seja pelo nosso tamanho, nosso crescimento econômico ou nossa importância no cenário atual, temos capacidade para criar iniciativas que realmente façam a diferença”, afirma o presidente da L’Oréal Brasil, Didier Tisserand. Por isso, foram criados três pilares — produção, inovação e desenvolvimento sustentáveis — suportados por ações que já são realizadas e outras que estão em via de implementação. No pilar de produção sustentável, a meta é reduzir a pegada ambiental da empresa em 60%, a partir de uma linha de base de 2005.

Em 2013, a L’Oréal já havia registrado a diminuição em 43.1% nas emissões de CO², 26.7% no consumo de água por produto finalizado e em 19.6% no consumo de energia também por produto finalizado. O Brasil se tornou case de destaque no Grupo neste sentido, pois, até abril deste ano, os índices de redução registrados por aqui foram maiores: 60% nas emissões de CO² toneladas do composto; 35% no consumo de água e 41% o consumo de energia.

Entre as práticas adotadas para alcançar esses indicadores está a utilização da Caldeira Flex, na fábrica de São Paulo. A tecnologia substitui o gás natural pelo etanol da cana-de-açúcar, transformando-o em fonte de energia para a produção de vapor, utilizado na fabricação de cosméticos, sem emissão de CO². No início deste ano ela começou a ser instalada na fábrica carioca.

Ainda no pilar de produção, o Brasil foi pioneiro e tornou-se referência no Grupo ao adotar, também na fábrica de São Paulo, o Projeto ATM ("Ativador Metabólico"), que reduziu a zero os resíduos gerados na estação de tratamento de efluentes. Para se ter uma ideia, antes a unidade produzia 330 toneladas de lodo biológico por ano, que eram enviadas para tratamento externo. Para obter esse desempenho, o produto acelera a ação de bactérias sobre os resíduos industriais e sanitários, diminuindo ou, neste caso, acabando com o lodo gerado no processo de tratamento de efluentes. Sua implementação já está acontecendo na fábrica do Rio de Janeiro e está em estudo para unidades da Itália e da França.

Já em relação ao consumo de água, medidas empregadas nas fábricas do Rio de Janeiro e de São Paulo representaram a economia de mais de 150 mil metros cúbicos. No quesito energia, os mais de 18 milhões de quilowatts/hora não utilizados, equivalem ao consumo diário de um milhão de pessoas.

Enquanto isso, no pilar de inovação sustentável, a meta é inovar para que 100% dos nossos produtos tenham um benefício ambiental ou social. Neste caso, podemos destacar a iniciativa brasileira com ativos naturais: Murumuru, Pracaxi e Babaçu, presente em alguns de nossos produtos (Absolut Control com Murumuru, por exemplo). Através de uma origem responsável e empoderamento das comunidades locais, estamos desenvolvendo um programa de comércio justo com os parceiros locais (GIZ - Beraca).

No pilar de desenvolver de forma sustentável, uma das metas é capacitar as comunidades de baixa renda para acesso ao trabalho, levando a elas o desenvolvimento social e econômico, e dando acesso a produtos profissionais. É o que estamos fazendo no projeto Microdistribuidores Matrix, que dá oportunidade aos moradores de desenvolver o empreendedorismo, enquanto aumenta a presença da marca nessas localidades. O trabalho é feito a partir do recrutamento e da formação de distribuidores e de cabeleireiros, onde são ensinadas técnicas de salão de beleza, gestão de negócios e desenvolvimento profissional, formando um ciclo virtuoso que beneficia toda a comunidade. Lançado em 2011 no Complexo do Alemão, o projeto atualmente conta com 50 microdistribuidores (a maioria mulheres), em comunidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, emprega 90 pessoas e já fez quase cinco mil contatos de educação.

L'Oréal Brasil -A L'Oréal tem se dedicado à beleza por mais de 105 anos. No Brasil, a companhia está presente desde 1959 e é uma das líderes entre as empresas de beleza. Com um portfólio de 25 marcas internacionais, diversificadas e complementares no país, a operação brasileira gerou um faturamento que totalizou 2,207 bilhões de reais em 2013 e emprega 2.700 pessoas. Sua operação inclui duas fábricas (São Paulo e Rio de Janeiro), dois centros de distribuição (Rio de Janeiro), e um Centro de Pesquisa e Inovação, com 100 pesquisadores em sua fábrica, na Pavuna, no Rio, desde 2008.

A L'Oréal está presente em diversos circuitos de distribuição: mercado de massa, salões de beleza, perfumarias, farmácias e lojas monomarcas.

A pesquisa e inovação está no coração da estratégia da L'Oréal, trabalhando para atender as aspirações de beleza no mundo inteiro e para atrair um bilhão de novos consumidores nos próximos anos. O novo compromisso de sustentabilidade da L'Oréal para 2020, "Compartilhar a Beleza com Todos", estabelece objetivos ambiciosos de desenvolvimento sustentável ao longo da cadeia de valor do Grupo. [www.loreal.com.br].