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20/12/2007 - 08:09

Poluição compromete quase 4% do PIB chinês

Representantes dos governos chinês e norte-americano se reuniram em dezembro com o intuito de aliviar tensões e aprimorar o relacionamento bilateral. O encontro, que durou dois dias, resultou em novas promessas e assinatura de quatorze acordos de cooperação, que incluem temas como turismo, segurança alimentar, energia e comércio.

A próxima edição do encontro está prevista para junho de 2008, em Washington. O Diálogo Econômico-Estratégico foi criado pelos presidentes George W. Bush e Hu Jintao em 2006 com o principal objetivo de debater estratégias de longo prazo para o aprimoramento do comércio bilateral.

A China Petroleum and Chemical Corporation (Sinopec) assinou acordos bilionários em dezembro com Irã e Kuwait. A Sinopec recebeu aprovação do governo chinês para iniciar projeto com a Kuwait Petroleum Corp., avaliado em US$ 5 bilhões, voltado ao refino de petróleo e produção química e petroquímica na região sudeste do país, na cidade costeira de Nansha, província de Cantão.

De menor proporção inicial, mas potencialmente mais significativa, é a parceria de US$ 2 bilhões firmada com o Irã para a exploração do campo petrolífero de Yadavaran. O Irã possui a segunda maior reserva de hidrocarbonetos do mundo.

Estima-se que apenas Yadavaran contenha 18,3 bilhões de barris de petróleo e mais de 300 bilhões de metros cúbicos de gás natural.

A parceria, em negociação desde o final de 2004, é positiva para o plano de segurança energética chinês, porém deve dificultar as relações com os Estados Unidos. O acordo firmado com o Irã deverá forçar a China a adotar posição ainda mais rígida contra sanções ao país no âmbito do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a fim de assegurar seu investimento no Oriente Médio. As relações sino-iranianas se intensificaram progressivamente na última década. O comércio bilateral saltou de US$ 1,2 bilhão, em 1998, para US $9,5 bilhões em 2005, e mais de 10% do petróleo importado pela China são originários do Irã.

A poluição do ar custa à China 3,8% de seu PIB, conforme relatório publicado pelo Banco Mundial. O montante inclui custos relacionados à queda de produtividade, danos à propriedade e à saúde, entre outros. De acordo com especialistas, a densidade média de poluentes na China é bastante alta e nociva à saúde. A média nas cidades do norte do país é de 112 microgramas, no sul é de 88 microgramas e na capital Pequim é de 141 microgramas.

A substituição do carvão como base energética é um dos maiores desafios a ser enfrentado pelo governo chinês para reduzir os índices de poluição. Como parte do Plano Qüinqüenal, a China pretende reduzir em até 20% gastos com energia para gerar cada unidade do PIB até 2010 e investirá 1,35% de seu PIB em medidas de proteção ao meio ambiente. | Por: CEBC.

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