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25/06/2014 - 10:17

Projeto de conservação lança campanha “Tem Tatu Aqui” em parceira com a SZB


O projeto Tatu-Canastra, realizado pelo IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas e The Royal Zoological Society of Scotland, lança este mês a campanha "Tem Tatu Aqui", em parceria com a SZB - Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil. O objetivo é chamar a atenção para os tatus brasileiros, ainda desconhecidos pela maioria da população. A iniciativa aproveita o momento do País - que tem como mascote da Copa do Mundo de Futebol exatamente uma espécie de tatu (tatu-bola) - para falar da importância desses animais para a biodiversidade.

A ideia é ampliar o conhecimento sobre as espécies de tatus, difundindo informações sobre seu papel ecológico, despertando empatia e orgulho pelo fato destas espécies existirem em sua grande maioria em território brasileiro. Para isso, diversos materiais com informações sobre ecologia e biologia dos tatus foram desenvolvidos principalmente para o público infanto-juvenil, professores de escolas e educadores ambientais de zoológicos: cartilha, website, pôsteres, carteirinha de sócio do “time do tatu”, entre outras ferramentas que ajudarão a disseminar a informação sobre os animais de forma leve e divertida.

Outro objetivo da campanha é estimular a divulgação de pesquisas com essas espécies como o Projeto Tatu-Canastra, realizado na Fazenda Baía das Pedras (Pantanal-MS). O projeto dedica-se a estudar a espécie em seu habitat natural, buscando resultados inéditos tanto para a conservação da fauna quanto para a proteção do bioma.

O tatu-canastra é o maior dentre os tatus (pode chegar a 1,5 m de comprimento e pesar mais de 50 quilos) e por isso foi o escolhido como representante da campanha, dentre as 10 espécies de tatus encontradas no Brasil. No País, os tatus estão distribuídos em praticamente todos os biomas. São animais em sua grande maioria de hábitos noturnos e principalmente crípticos, fatores que dificultam seu avistamento e conhecimento pela população, até mesmo em regiões de maior ocorrência.

A campanha “Tem Tatu Aqui” é liderada pelo pesquisador Arnaud Desbiez e pela presidente da SZB Yara Barros. Para tornar a campanha uma realidade, contaram com a colaboração de uma diversos profissionais, jornalista, artistas, pesquisadores e a equipe da SZB, que pelo segundo ano consecutivo apoia uma campanha nacional por uma espécie. Em 2013, a SZB e diversos zoológicos brasileiros engajaram-se na campanha “Minha Amiga é uma Anta”, com grande repercussão com o público visitante.

Os zoológicos brasileiros, com seus 20 milhões de visitantes anuais, podem ser vistos como uma grande sala de aula que atinge pessoas de todas as idades e de diferentes níveis culturais e econômicos. Este ano, com a campanha “Tem Tatu Aqui”, a SZB pretende de maneira expressiva atingir este público numeroso e diverso, sendo mais um canal de disseminação de conhecimento. [www.vivatatu.com.br].

Perfil - O Tatu-Canastra (Priodontes maximus) pode chegar a 1,5 m de comprimento (com a cauda) e pesar mais de 50 quilos. Suas garras com mais de 15 cm são exemplos didáticos de sua impressionante característica primitiva e ao mesmo tempo evolutiva, que os torna exímios cavadores. Através de suas tocas, os tatus-canastra desempenham um papel fundamental no equilíbrio e manutenção do seu ecossistema, pois estas acabam servindo de abrigos para diversas espécies de mamíferos, aves e répteis. Cavando o solo incansavelmente, sua alimentação consiste principalmente em insetos como formigas e cupins.

O IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas é uma organização não governamental brasileira que trabalha pela conservação da biodiversidade do País, por meio de ciência, educação e negócios sustentáveis. Fundado em 1992, possui título de Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e tem sua sede em Nazaré Paulista (São Paulo).

Presente na Mata Atlântica, Amazônia e Pantanal, o Instituto realiza cerca de 40 projetos que incluem pesquisa científica de espécies da fauna e flora, ações de educação ambiental e envolvimento comunitário, além de intervenções em paisagens e apoio à criação de políticas públicas relacionadas com a conservação socioambiental. As atividades de educação ambiental e iniciativas conservacionistas alcançam cerca de 10 mil pessoas por ano e são baseadas no Modelo IPÊ de Conservação, criado e implementado pelo Instituto ao longo de mais de 20 anos de atuação socioambiental.

O IPÊ realiza projetos liderados por pesquisadores especializados em diversas áreas do conhecimento. Ao todo, são 80 profissionais, 15 mestres e 10 doutores, que fazem parte também do corpo docente de seu centro de formação que capacita cerca de 500 pessoas por ano em temas socioambientais. Para multiplicar e transferir o conhecimento adquirido em anos de trabalho com conservação, o Instituto oferece pela ESCAS - Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade: cursos de curta duração, Mestrado Profissional e MBA. [www.ipe.org.br].

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