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15/08/2014 - 09:23

Pesquisa inédita mostra que o dia a dia dos brasileiros é comprometido por não entender ciências

E contam com a expertise do Instituto Abramundo, o qual revela que 64% dos entrevistados possuem baixo letramento científico.

São Paulo – O Instituto Abramundo, braço social da Abramundo, empresa que tem como missão disseminar as ciências e propagar a cultura científica por meio de exposições, pesquisas e projetos socioeducacionais, anuncia os resultados de sua primeira pesquisa sobre letramento científico no país.

O Indicador de Letramento Científico Abramundo (ILC) é uma iniciativa inédita do Instituto Abramundo, em parceira com o Instituto Paulo Montenegro, responsável pela ação social do Grupo IBOPE, e a ONG Ação Educativa, a partir da experiência de mais de 10 anos destas duas organizações na realização do Inaf – Indicador de Alfabetismo Funcional. A realização do trabalho de campo, bem como da correção dos testes e do processamento dos dados, ficou sob a responsabilidade do IBOPE Inteligência, também responsável pela realização do Inaf.

Para o Instituto Abramundo, o conhecimento científico é imprescindível para se viver no mundo do século 21.“A ciência tornou-se necessária para se integrar em um mundo de rápidas transformações, que exige dos cidadãos correlações causais, seja para a busca da sustentabilidade ambiental, para o exercício da cidadania, seja para o desenvolvimento econômico”, afirma Ricardo Uzal, presidente do Instituto Abramundo.

De acordo com Uzal, “sabemos o quanto o desenvolvimento científico e tecnológico tem revolucionado a produção econômica, mas também a vida cotidiana dos cidadãos. Mais ainda, o quanto as nações estão dependentes do maior avanço tecnológico e cientifico”.

Para produzir resultados confiáveis e dar a eles visibilidade pública, optou-se por utilizar a mesma metodologia do Inaf - Indicador de Alfabetismo Funcional - para criar um indicador que permitisse aferir e acompanhar no tempo os níveis de alfabetismo científico no Brasil.

Para esta primeira edição, foi selecionada uma amostra de 2.002 casos, representativa da população de 15 a 40 anos, residentes no Distrito Federal e em 9 regiões metropolitanas brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba e Belém) e que tenham completado quatro anos de estudo. Com base no recorte geográfico e populacional da amostra, os resultados são representativos de cerca de 23 milhões de pessoas entre 15 a 40 anos que completaram os quatro primeiros anos do ensino fundamental (antigo primário) e que residem em 92 municípios das 9 regiões metropolitanas brasileiras.

Diferentemente das avaliações escolares, como o Pisa ou o ENEM, este indicador optou pelo foco na utilização de referências do mundo científico no cotidiano e na vida produtiva dos brasileiros que, enquanto cidadãos, trabalhadores, consumidores, eleitores, pais de família etc., representam o presente e o imediato futuro do país.

“Nesta direção, esta pesquisa é inédita e importante para orientar o próprio ensino da ciência na educação pública brasileira, que muitas vezes tem sido deixado em segundo plano”, afirma Carminha Brant, superintendente educacional da Abramundo.

O Instituto Abramundo acredita que o resultado do estudo aponta para uma urgente necessidade de desenvolver políticas com o objetivo de promover avanços no letramento científico do país, assim como de realizar novos estudos que permitam estimar os impactos dos atuais níveis de letramento científico nas diferentes esferas da vida social e econômica.

“Assim como o Inaf, o Indicador de Letramento Científico da Abramundo é uma iniciativa que pode servir para orientar políticas públicas”, afirma Ana Lúcia Lima, diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro.

O Instituto Abramundo é o braço social da Abramundo, que tem como missão disseminar a ciências e propagar a cultura científica por meio de exposições, pesquisas e projetos socioeducacionais. A Abramundo é uma empresa brasileira que cria, desenvolve, produz e implementa metodologias e materiais educacionais para o aprendizado de Ciências no Ensino Fundamental de 1º ao 9º ano. A Abramundo incorporou a Sangari Brasil, fundada em São Paulo em 1997 e que, em 2012, deu início a uma nova gestão política e organizacional. Com investimentos direcionados para a área de Ciências, a Abramundo investe na inovação de produtos e serviços, comprometendo-se com a busca contínua de qualidade e abrangência.

A Abramundo adota o conceito de que a Educação em Ciências assegura o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida de crianças e adolescentes.

Entre suas soluções para a educação oferece o Programa Ciência e Tecnologia com Criatividade (CTC). Baseado na metodologia de investigação e com apoio de materiais destinados à alunos e professores, o Programa cria um ambiente de experimentação instigante na sala de aula, que fortalece o aprendizado científico. [www.abramundo.com.br].

Perfil - O Instituto Paulo Montenegro é uma organização sem fins lucrativos que, com base nos 70 anos de experiência do Grupo IBOPE em pesquisa, desenvolve e dissemina propostas educacionais inovadoras que contribuem para a melhoria da qualidade da educação, com vistas a contribuir para a diminuição das desigualdades sociais, a melhoria das condições de vida da população, assim como na inserção do país em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado.

Desde sua criação, no ano 2000, o Instituto Paulo Montenegro coordena o investimento social do Grupo IBOPE, confirmando sua atuação como uma empresa socialmente responsável, no Brasil e em outros 13 países da América Latina.

Perfil - A Ação Educativa é uma organização não governamental fundada em 1994, com a missão de promover os direitos educativos e da juventude, tendo em vista a justiça social, a democracia participativa e o desenvolvimento sustentável no Brasil. A Ação Educativa acredita que a participação da sociedade em processos locais, nacionais e globais é o caminho para a construção de um país mais justo. Por isso, alia a formação e a assessoria a grupos nos bairros, escolas e comunidades com a atuação em articulações amplas, a pesquisa e a produção de conhecimento com a intervenção nas políticas públicas.

A capacidade de realização da Ação Educativa resulta do alto empenho de sua equipe e da confiança e colaboração de uma ampla rede de parceiros nacionais e internacionais. Compromisso com a qualidade, capacidade de inovar e articulação com atores-chave nos campos da educação e da juventude é o tripé que sustenta a história e as realizações da Ação Educativa.

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