Presidente da BYD foi palestrante no encontro da Semana do Clima da ONU

Campinas (SP) -Junto com respeitado grupo de formadores de opinião no Encontro Climático 2014 das Nações Unidas (ONU), que incluiu o presidente Obama, Leonardo DiCaprio, Al Gore e do prefeito de Nova York de Blasio, a atenção de todos se voltaram para o fundador e presidente da BYD, Wang Chuanfu, quando ele assumiu o palco para apresentar os três sonhos verdes da BYD (energia solar, armazenamento eficiente de energia, e mobilidade elétrica). O encontro destacou o papel da mobilidade elétrica para reduzir a emissão de poluentes locais e dar maior segurança energética às cidades. Única fabricante de veículos elétricos presentes no programa da ONU, Wang ressaltou a importância de transformar as frotas de transporte público com os veículos elétricos, reiterando o assunto discutido no início do dia que os ônibus urbanos e os táxis eram responsáveis por quase 25% das emissões de carbono do setor, e 20% do seu consumo de combustível nas cidades. Nas médias e grandes cidades, os taxis e ônibus representam menos de 1% dos veículos, mas emitem cerca de 25% dos poluentes locais, agravando assim a saúde pública e impactando a qualidade de vida das pessoas.

Depois de seu discurso sobre o progresso e a visão da BYD, Wang se reuniu com uma série de líderes de organizações multilaterais e líderes do setor privado para discutir as ações a serem implementadas para a Iniciativa da Mobilidade Urbana Elétrica (IMUE) da ONU.

O programa tem como objetivo executar políticas em prol da mobilidade urbana e viabilizar parcerias para transformar 30% de todos veículos urbanos em elétricos até 2030. Para ajudar a alcançar este objetivo, a BYD assumiu a responsabilidade de resolver o gargalo da falta de capacidade de produção de baterias recarregáveis para essas frotas. Wang ressaltou “Vamos dimensionar este negócio, bem como continuar a conduzir pesquisa e desenvolvimento das ciências da bateria, fazendo com que os veículos puramente elétricos sejam mais competitivos para o mercado ".

Na presença dos presidentes da China, Xi Jinping, e do Brasil, Dilma Rousseff, a BYD anunciou que vai abrir sua primeira fábrica de células de baterias fora da China. O local escolhido foi e essa fábrica estará junto a nova fábrica de chassis de ônibus a ser inaugurada no primeiro semestre de 2015. “Acreditamos no potencial do mercado Brasileiro. Vamos transferir a tecnologia para fabricar células de baterias no Brasil, além de investir na fabricação de chassis de ônibus urbanos e painéis solares, e posteriormente outros veículos elétricos”. Além do Brasil, somente a China e os Estados Unidos terão essas tecnologias de ponta.

O futuro do Protocolo de Kyoto - Todos os países signatários do protocolo de Kyoto devem se reunir na COP 20 (Conferência das Partes) de Lima em Dezembro de 2014, e no ano seguinte, na COP 21 em Paris, para tentar chegar a um consenso sobre as ações para redução das emissões de gases do efeito estufa. A COP de Paris será a última oportunidade para os signatários do protocolo assumirem compromissos reais de redução da emissão de poluentes, e criar um novo acordo global para mitigação das mudanças climáticas.

O maior desafio para alguns especialistas é encontrar soluções e tecnologias que reduzam a emissão, ao mesmo tempo em que sejam economicamente viáveis. Dessa maneira, a importância da BYD como provedora de tecnologias ganha ainda maior destaque, uma vez que a BYD é a maior fabricante de ônibus elétricos do mundo e a única a oferecer essa tecnologia pelo mesmo preço dos veículos convencionais movidos aos combustíveis fósseis. Nos ônibus da BYD, por exemplo, a bateria é paga com a própria economia de combustível.

Para Adalberto Maluf, diretor de relações governamentais e marketing da BYD do Brasil, a empresa deve revolucionar a mobilidade urbana no Brasil, uma vez que deve oferecer soluções para eletrificar a mobilidade urbana sem custos adicionais ao sistema. “O Brasil tem uma matriz energética limpa, assim, podemos ser líderes globais de tecnologias limpas promovendo veículos elétricos junto com nossa tecnologia do etanol”. Com os investimentos em novos corredores de ônibus anunciados nos últimos anos, e uma pressão para reduzir tarifas e melhorar a qualidade dos ônibus, a tecnologia da BYD surge como uma possibilidade cada vez mais promissora.

A BYD e o seu modelo de negócios no Brasil -Especialista em veículos elétricos e baterias recarregáveis, a BYD tem 180 mil funcionários em 13 parques industriais em todo o mundo. A BYD tem plantas industriais e escritórios nos Estados Unidos, Europa, Japão, Coréia do Sul, Índia, Taiwan, Hong Kong e São Paulo. A fábrica de ônibus elétrico de Campinas será a terceira fora da China, após a pioneira unidade na Califórnia nos EUA.

Na área de novas energias, a BYD desenvolve produtos sustentáveis e inovadores, como painéis fotovoltaicos, sistemas de armazenagem de energia, veículos híbridos e elétricos, lâmpadas e componentes de LED, entre outros produtos associados à economia verde. Nessas áreas, a BYD também figura entre as maiores produtoras mundiais de painéis solares, LED e sistemas de armazenamento de energia. E também a segunda maior produtora de componentes eletrônicos para celulares, tablets e computadores portáteis do mundo. Considerada como a marca mais inovadora da China e oitava marca mais inovadora do mundo (Bloomberg Bussiness, 2010) a BYD Auto é também o maior fabricante de ônibus elétricos no mundo, e maior montadora local de veículos da China.

Como a maior fabricante mundial de baterias recarregáveis, sua busca por criar uma bateria mais segura e sustentável gerou a revolucionária tecnologia da bateria de ferro. Essa bateria não pega fogo e pode ser reciclada por completo. Com vida útil por toda a vida dos veículos, a bateria de ferro se transformou no centro da nova tecnologia que se expandiu para carros, ônibus, caminhões e sistemas de armazenamento de energia. Atualmente, milhares de ônibus e carros elétricos já rodam pelo mundo todo.

Testes com ônibus elétricos da BYD no Brasil foram feitos em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Palmas, Brasília e Campinas. E, segundo metodologia e programa de testes liderados pela C40 Cities & Fundação Clinton, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), das 16 diferentes tecnologias de ônibus avaliadas em 4 cidades da América Latina (Rio de Janeiro, São Paulo, Santiago e Bogotá), o ônibus elétrico da BYD teve o melhor desempenho dos testes, apresentando redução de 81% no consumo energético e redução de 75% no custo operacional (Fonte BID/ISSRC 2013) além de menor custo manutenção e poucas adaptações nas garagens.

O modelo de negócios adotado pela BYD para introdução dos ônibus elétricos no mercado nacional será vendê-los pelo mesmo preço do similar a diesel, com o contrato de leasing da bateria a ser pago pela economia do combustível. Modelo similar será oferecido para táxis. Sem entrada e sem pagamento pelo veículo, o taxista pagará o custo do combustível para a BYD, via contrato de leasing do veículo com bateria e energia inclusas. Assim, a Empresa espera poder viabilizar a troca de amplas frotas de veículos poluentes para veículos de emissão zero, sem aumento nos custos dos sistemas de transporte público. [www.byd.com |www.facebook.com/bydcompany].