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16/01/2015 - 07:44

Projeto vai reflorestar mais de 1 milhão de metros quadrados de áreas desérticas em dois anos no RN


Aproximadamente 65 mil mudas de espécies nativas serão plantadas no Vale do Açu.

O projeto Vale Sustentável, apoiado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, vai ajudar a reflorestar áreas desérticas do Vale do Açu, no Rio Grande do Norte. A região vem sendo desmatada para a extração de argila e lenha, bem como para a exploração de minerais. Com o projeto, serão recuperados mais de 1 milhão de metros quadrados de áreas degradadas, em dois anos. Aproximadamente 65 mil mudas de espécies nativas, como cajueiro, umbuzeiro, juazeiro e cajarana já estão sendo cultivadas e serão plantadas em fevereiro e março. Além disso, 10 mil mudas de árvores frutíferas já foram distribuídas na região. As mudas recuperarão a cobertura florestal de dez assentamentos de reforma agrária.

Coordenado pela Associação Norte-Rio-Grandense de Engenheiros Agrônomos (Anea), o projeto Vale Sustentável é resultado de uma parceria entre a Associação, a Petrobras, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), sindicatos de trabalhadores e associações comunitárias de assentamentos rurais da região. A proposta é criar uma rede de coletores de sementes nativas do bioma caatinga, recuperar áreas degradadas suscetíveis à desertificação mediante o plantio das espécies cultivadas, promover a educação ambiental e formar agentes ambientais que protejam o patrimônio recuperado e disseminem os conhecimentos obtidos.

“Pretendemos formar uma rede de 40 coletores de sementes, regulamentados no Ibama, que vendam a produção para viveiros que atenderão ao projeto. O material didático para essa formação já nos foi fornecido pelo Instituto. Queremos formar, também, cerca de 40 agentes ambientais jovens, com idade entre 12 e 18 anos, que deverão estar matriculados no ensino regular e receberão bolsas para remunerar seu trabalho", explica o coordenador do projeto e presidente da Anea, Francisco Auricélio de Oliveira Costa.

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