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25/04/2015 - 08:30

Mineração é ponto de partida para desenvolvimento territorial

Vale lança Relatório de Sustentabilidade 2014, que apresenta parcerias estratégicas ao desenvolvimento sustentável de municípios como Canaã dos Carajás (PA).

Em 2014, a Fundação Vale impulsionou sua contribuição para o desenvolvimento territorial das áreas de influência da Vale, dando continuidade a iniciativas com base no conceito pioneiro de Parceria Social Público-Privada (PSPP), que busca a união de esforços do poder público, setor privado e da sociedade civil. De acordo com os dados do novo Relatório de Sustentabilidade da Vale, é possível destacar a concretização de novas parcerias e investimentos sociais para o fortalecimento de políticas públicas em Canaã dos Carajás, no Sudeste do Pará, entre outros territórios.

"A ação coletiva aumenta a capacidade dos governos locais para aproveitar suas próprias capacidades de acessar, gerenciar e captar recursos públicos, de modo que possam atender às necessidades mais essenciais de seus territórios. Um exemplo é o projeto-piloto de desenvolvimento urbano de Canaã dos Carajás", explica Vania Somavilla, diretora- executiva de Sustentabilidade da Vale.

Localizado na área de influência direta do Projeto Ferro Carajás S11D, o maior projeto de minério de ferro em construção no mundo, o município de Canaã dos Carajás vive um momento de crescimento urbano acelerado que gera, ao mesmo tempo, oportunidades de desenvolvimento e desafios socioeconômicos significativos, entre eles educação, saúde e desenvolvimento urbano.

Em 2014, em Canaã dos Carajás, foi acordada cooperação técnica com o Ministério das Cidades para atuação nas frentes de habitação, saneamento, regularização fundiária e mobilidade urbana. Algumas das iniciativas dessa cooperação foram cursos regionalizados sobre Política e Gestão dos Serviços de Saneamento Básico. O material desenvolvido foi adaptado para ser aplicado como ensino à distância e está disponível no Portal Capacidades, do Ministério das Cidades, ampliando sua aplicação para outros municípios brasileiros.

Outro exemplo de articulação em Canaã é o apoio para a revisão do Plano Diretor do município e desenvolvimento de projeto-piloto de regularização fundiária, com o apoio da Universidade Federal do Pará (UFPA). Com esse apoio, é favorecido o desenvolvimento da cidade com mais qualidade de vida para a população.

Para apoiar os serviços de saúde no município, foi fechado acordo entre a Fundação Vale e o Ministério da Saúde para capacitação dos profissionais da área e para instrumentalização de todas as Unidades Básicas de Saúde locais (UBS) com equipamentos necessários ao atendimento adequado à comunidade.

Outros destaques são a participação no Pacto Pela Educação no Pará, que tem como objetivo aumentar em 30% o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no Estado nos próximos cinco anos e a cooperação com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para a implantação de um modelo referencial de Conselho Tutelar.

"As diversas parcerias articuladas para esse e outros territórios incentivam a melhoria gradual de indicadores de desenvolvimento humano, estimulando o estabelecimento de prosperidade sustentável", finaliza Vânia Somavilla.

Transparência—A Vale manteve, pelo sexto ano consecutivo, o nível de aplicação A+ e apresenta seu desempenho nas dimensões econômica, ambiental e social, seguindo a metodologia da Global Reporting Initiative (GRI). Com base no resultado do novo processo de materialidade conduzido pela empresa, no Relatório de Sustentabilidade 2014, a Vale reportou 57 indicadores, incluindo os indicadores do Suplemento Setorial de Mineração e Metais, com o relato dos itens de perfil e dados sobre gestão.

O documento passou por verificação externa independente e também apresenta o progresso na aplicação dos princípios do Pacto Global das Nações Unidas, do qual a Vale é signatária desde 2007.

"Para nós, transparência é prioridade, portanto é um grande orgulho mantermos o nível de aplicação A+ da GRI por seis anos consecutivos. Isso demonstra o comprometimento e o envolvimento da Vale nas questões que permeiam a sustentabilidade em cada um dos seus processos", afirma Gleuza Jesué, gerente executiva de Meio Ambiente da Vale.

Os destaques do Relatório de Sustentabilidade da Vale 2014.: Meio Ambiente —Entre as iniciativas apresentadas no relatório, também merecem destaque as ações da Vale relacionadas ao Meio Ambiente. Um dos dados mais relevantes diz respeito à reutilização de água em suas operações, que em 2014 foi de 76%. Isso significa que 1,13 bilhão de metros cúbicos de água deixou de ser captado pela Vale em fontes naturais. Em 2014, a empresa destinou US$ 76 milhões ao gerenciamento de recursos hídricos, investimento que representou cerca de 9% dos seus dispêndios ambientais.

"Temos buscado soluções inovadoras e aperfeiçoado os nossos processos nas operações tanto do Brasil, quanto daquelas instaladas em outras partes do mundo como forma de contribuir de forma significativa para a conservação da água", destaca Gleuza Jesué, gerente executiva de Meio Ambiente da Vale.

Para o gerenciamento dos recursos hídricos, é fundamental o aperfeiçoamento de nossos programas e equipamentos de monitoramento. De 2011 a 2014, foram desenvolvidos mais de 500 projetos para a instalação de equipamentos de monitoramento de vazão, sendo que 300 já foram adquiridos ou instalados. No Porto de Tubarão, em Vitória (ES), por exemplo, a instalação de medidores mais modernos e automatizados levou à redução de aproximadamente 30% da demanda total de água.

O relatório também destaca as áreas naturais protegidas, que em 2014 chegaram a 15,2 mil quilômetros quadrados, entre iniciativas próprias e por meio de parcerias, que são quase 5,9 vezes maiores que o somatório das áreas operacionais da empresa, de 2,6 mil quilômetros quadrados. Em relação a 2013, as áreas naturais protegidas aumentaram em 2,8 mil quilômetros quadrados, principalmente devido à inclusão da área da Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar, no Pantanal, que a empresa protege em parceria.

Mais horas de treinamento —A Vale encerrou 2014 com média de 54 horas anuais de treinamento por empregado, crescimento de 23% em relação a 2013. Entre o público técnico-operacional esse aumento chegou a 19%. O resultado foi influenciado pela aplicação de diferentes formas de desenvolvimento, a ampliação de instrutoria interna e o lançamento de novos cursos online.

A empresa acredita que o desenvolvimento acontece de três principais formas: 70% do aprendizado se dá a partir da experiência, 20% da troca e contato com outras pessoas e 10% por meio do aprendizado formal (sala de aula, cursos online, livros).

Visando potencializar a capacidade de resposta dos empregados da Vale às demandas dos negócios e estimular o autodesenvolvimento, a empresa implantou diversas soluções educacionais que exploram formas alternativas de aprendizagem, como webcasts, rodas de conversa, compartilhamento de boas práticas e lições aprendidas, estimulando o aprendizado a partir da própria experiência do dia a dia.

Alguns exemplos dessa estratégia são a criação de uma rede de líderes educadores que disseminam o seu conhecimento para outros líderes e de uma comunidade virtual exclusiva para a liderança, que já alcança em média 7 mil acessos por mês.

Outro exemplo é o programa Agentes Educacionais, que busca capacitar o empregado que possui um conhecimento valioso em sua área a atuar como educador, multiplicador ou facilitador interno.

Rumo à perda zero —Para assegurar a perda zero, a Vale tem investido continuamente no seu bem mais precioso: as pessoas. "Cuidar das pessoas" é um de nossos cinco pilares estratégicos e "A vida em primeiro lugar" é um dos nossos valores.

Por meio da disseminação de conceitos e práticas e da aplicação de soluções inovadoras que visam à prevenção de lesões e doenças, nosso desempenho e cultura em saúde e segurança evoluíram nos últimos anos. Por exemplo, a taxa total de lesões, em 2014, foi de 2,1 lesões/ HHT x 1MM (homens-horas trabalhadas multiplicadas por 1 milhão) e a taxa de lesões com afastamento foi de 0,6 lesão/ HHT x 1MM. As duas taxas apresentaram quedas significativas desde as primeiras taxas publicadas.

Em 2014, 68 mil empregados e 5,8 mil líderes participaram de treinamentos sobre saúde e segurança.

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