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16/06/2015 - 08:56

Tubarões desconhecidos pela Ciência geram terceiro filhote em cativeiro no Brasil


O filhote fêmea nasceu na Praia do Forte, na Bahia, em instalações do Projeto Tamar, patrocinado pela Petrobras. Outras duas fêmeas foram geradas em 2014.

Um casal de tubarões do gênero Scyliorhinus, cuja espécie é desconhecida pela Ciência e foi descoberta pela equipe do Projeto Tamar, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental, reproduziu-se em cativeiro no Centro de Visitantes do Tamar da Praia do Forte, na Bahia, e acaba de gerar o terceiro filhote. O filhote é fêmea e nasce do mesmo casal que gerou outras duas fêmeas em julho de 2014.

Segundo o coordenador do Projeto Tamar, o oceanógrafo Guy Marcovaldi, uma curiosidade sobre a espécie é que as fêmeas põem ovos mesmo na ausência dos machos. Acredita-se, portanto, que sejam capazes de armazenar esperma por tempo prolongado.

As fêmeas põem ovos em cápsulas retangulares sobre corais e vegetação de fundo e costumam depositar dois ovos de cada vez, uma vez por mês, em média, com tempo de eclosão de cerca de dez meses. Como os ovos apresentam alguma transparência, é possível acompanhar, dia a dia, o desenvolvimento dos embriões. Os filhotes nascem com 12 centímetros de comprimento. O tubarão alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos e lulas e seu comprimento total pode atingir, no máximo, 45 centímetros.

O tubarão pertence a uma espécie que habita a plataforma continental brasileira e a parede inclinada que vai da plataforma aos abismos oceânicos . A espécie passa a maior parte do tempo rente ao solo arenoso ou rochoso e vive em profundidades que podem variar entre 37 e 402 metros.

Atualmente, no Centro de Visitantes do Projeto Tamar na Praia do Forte, na Bahia, no Espaço Submarino Amarelo, são mantidas duas fêmeas e um macho adultos da espécie ainda não descrita pela Ciência, além dos três filhotes. Um outro casal é mantido no oceanário de Aracaju, em Sergipe, e já depositou ovos no local, que ainda não eclodiram.

O que se sabe sobre a espécie, até agora, ainda é pouco. Os dados sobre a gestação e o nascimento do novo tubarãozinho no Centro de Visitantes do Projeto Tamar serão objeto de um trabalho científico, a ser publicado futuramente.

O projeto Tamar faz parte da Rede Biomar, composta também pelos projetos Jubarte, Albatroz, Golfinho Rotador e Coral Vivo, todos patrocinados pela Petrobras, que tem o propósito de consolidar as ações desenvolvidas e fortalecer os resultados dos projetos. A Rede tem como linhas de atuação a ampliação do conhecimento científico sobre as espécies, a promoção da inclusão social das comunidades que vivem nas áreas de atuação dos projetos, o desenvolvimento de ações de educação ambiental e o fortalecimento de políticas públicas.

Programa Petrobras Socioambiental—Por meio do Programa Petrobras Socioambiental, a Petrobras investe em projetos de todo o Brasil com foco nas linhas de atuação Produção Inclusiva e Sustentável, Biodiversidade e Sociodiversidade, Direitos da Criança e do Adolescente, Florestas e Clima, Educação, Água e Esporte.

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