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09/07/2015 - 08:25

Isolux Corsán investe em projetos de geração de renda para comunidades da Amazônia

Iniciativa decorre da implantação das linhas de Macapá e Xingu e envolve as RESEX Rio Cajarí e a Reserva Indígena Trocará

São Paulo—A Isolux Corsán, uma das maiores empresas de engenharia do mundo, desenvolveu dois importantes projetos de geração de renda para comunidades nas áreas de influência de alguns de seus projetos na região Amazônica. O programa socioambiental da Linha de Transmissão Tucuruí-Xingu-Jurupari tem como objetivo apoiar, respectivamente, o povo Asuríni da Terra Indígena Trocará, na melhoria da segurança alimentar e geração de renda pela agricultura, extrativismo e manejo da agrobiodiversidade. Já na Interligação Tucuruí-Macapá-Manaus, o projeto piloto desenvolvido na RESEX Rio Cajarí envolve o aproveitamento e destinação da matéria-prima florestal.

Além da geração de renda, em ambas as comunidades, a Isolux atuou para a restauração de áreas degradadas, promovendo a recomposição da paisagem e, simultaneamente, criando florestas com disponibilidade de recursos naturais para o uso e comercialização. Também foi responsável pela capacitação das comunidades, visando fortalecê-las institucionalmente para que possam defender seus direitos e buscar a melhoria da qualidade de vida e gestão dos negócios, tais como coleta de sementes, produção de mudas, implantação de agro-florestas para produção sustentável de alimentos e produtos florestais in natura e manufaturados.

A implantação e acompanhamento destes projetos reforçam o compromisso da Isolux com o desenvolvimento social, econômico e ambiental das regiões em que atua.

Projeto Floresta Alegre (Ka’a Rory Weté) —Iniciado em 2008, o projeto socioambiental da Linha de Transmissão 500kV Tucuruí-Xingu-Jurupari atendeu o povo Asuriní da Terra Indígena Trocará e identificou a necessidade de implantar novas técnicas agroecológicas e extrativistas, que permitissem reduzir impactos negativos da agricultura tradicional, sem ferir a cultura e a tradição desta comunidade. Para isso, a Isolux adotou a experimentação como linha metodológica em contraponto à imposição cultural. Entre as novas práticas propostas está a inserção do manejo da matéria orgânica, adubação verde, cultivo de espécies perenes e implantação de um viveiro de mudas.

RESEX Rio Cajarí —Durante a construção da Interligação Tucuruí-Macapá-Manaus, a Isolux adotou uma série de medidas para minimizar os impactos da obra na região; entre essas, merecem citação: a instalação de torres mais altas, um traçado próximo às rodovias para reduzir a necessidade de acessos, uso de tecnologias que permitissem diminuir a supressão de vegetação, alteração da locação das torres para proteger mananciais, matas ciliares e áreas de preservação permanentes. Ainda assim, ao longo de seu traçado, a linha de transmissão atravessou 64 km na RESEX Rio Cajarí e, mesmo com todas as soluções de engenharia sustentável, foi preciso suprimir algumas áreas de mata nativa, gerando cerca de 6,5 mil m3 de madeira em tora e mais de 4 mil m3 de lenha.

O Projeto Piloto de aproveitamento e destinação da Matéria-Prima Florestal foi criado pela Isolux com o intuito de assegurar a utilização da madeira oriunda da referida supressão pelas comunidades extrativistas dessa RESEX. Para sua viabilização, foram promovidas capacitações em processamento da madeira, marchetaria, movelaria e gestão de projetos. Tudo foi concebido em parceria com o ICMBio, Embrapa e representantes das comunidades do Alto Cajarí, além do ter contado com apoio de agências de fomento, Sebrae, Senai e sindicatos madeireiros.

O Grupo Isolux Corsán tem mais de 80 anos de história e está entre as maiores empresas de engenharia do mundo. Atualmente, mais de 85% da carteira de negócios correspondem ao mercado exterior, com atividades em vários países, inclusive o Brasil.

Possui uma carteira de negócios de E$ 49 bilhões e administra mais de 1.600 km de autoestradas na Índia, Brasil, México, USA e Espanha, além de cerca de 6 mil km de redes de transmissão de energia de alta tensão no Brasil, na Índia e nos Estados Unidos.

O Grupo lidera o mercado na construção de centrais fotovoltaicas, chave na mão, com 340 MW instalados e também o setor de geração, com 326 MW em operação e desenvolvimento.

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