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Celulose IRANI S/A é primeira empresa brasileira de papel e celulose a ter créditos de carbono reconhecidos pelo protocolo de Quioto

A Celulose IRANI S/A é a primeira empresa brasileira do setor de papel e celulose, e a segunda no mundo, a ter créditos de carbono emitidos pelo Protocolo de Quioto. Os certificados têm origem em um projeto de co-geração de energia elétrica a base de biomassa, localizado na fábrica de papel da IRANI, no município de Vargem Bonita - SC.

A IRANI, uma empresa de 65 anos, produz celulose, papel, embalagem e móveis de madeira de pinus. Todos os negócios da IRANI têm como matéria prima o uso de recursos naturais renováveis – a floresta plantada de pínus – que são manejadas de acordo com as melhores práticas ambientais; e a reciclagem de papel.

Os créditos de carbono provenientes do projeto já foram vendidos para a Shell que os usará para atingir as metas de redução de emissões de suas fábricas localizadas em países industrializados, conforme determina o Protocolo de Quioto.

O projeto entrou em funcionamento no final de 2004 e, através dele, foram desativadas sete caldeiras antigas com redução do consumo de 700 toneladas/mês, em média, de óleo BPF (combustível fóssil). O projeto também gera, em média, 7,5 MWh de energia elétrica que a empresa deixou de comprar da concessionária. O combustível usado são os resíduos florestais das suas atividades e resíduos florestais de empresas madeireiras instaladas na região. Os resíduos florestais, que antes não eram aproveitados, quando degradavam no tempo geravam metano, um dos gases de efeito estufa. O metano, considerado como 21 vezes mais poluente do que o dióxido de carbono, com a entrada em operação do projeto, deixou de ser lançado na atmosfera.

A redução potencial da emissão é de 3.702 mil toneladas de carbono (CO2) equivalente em 21 anos. No dia 4 de setembro, a UNFCCC (órgão ligado às nações unidas que coordenada o Protocolo de Quioto) emitiu os certificados referente a 179.397 toneladas de carbono equivalente (medida métrica utilizada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa baseado no potencial de aquecimento global) que deixaram de ser lançados na atmosfera, referente a 20 meses de operação do projeto de co-geração de energia da IRANI.

O projeto de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) para a IRANI foi desenvolvido pela empresa Ecosecurities, líder mundial em desenvolvimento de projetos do Protocolo de Quioto.

“Investimos R$ 22,5 milhões nessa adequação de produção energética, que proporciou que a empresa se tornasse auto-suficiente em energia, permitiu que a concessionária do Estado ofertasse energia para o desenvolvimento de outras indústrias da região e – principalmente – pudemos inserir a empresa como expoente nesse mercado de energia limpa e de desenvolvimento sustentável”, comemora Péricles Pereira Druck, diretor superintendente da Celulose IRANI.

O projeto da IRANI pode ser visualizado no site da ONU: http://cdm.unfccc.int e está registrado sob o número 0404.

Celulose Irani – uma história de desenvolvimento sustentável

A Celulose IRANI, fundada há 65 anos, faturou em 2005 R$ 361,9 milhões, tem 1.855 colaboradores e 1.313 terceirizados. É controlada pelo Grupo Habitasul (RS) desde 1994, que traçou um projeto de médio prazo de crescimento com produção e competências integradas. Hoje a empresa figura entre as principais em seus segmentos de atuação: papel, papelão, celulose, embalagens, móveis, madeira. É a primeira empresa, do estado de Santa Catarina, com certificação de créditos de carbono.

A empresa registra produção diária de mais de 500 toneladas de papel, tem 33 mil hectares de terras em SC, sendo 17 mil hectares com florestas plantadas e 16 mil hectares restantes em florestas nativas conservadas e preservadas.

A Celulose IRANI tem unidades em: Vargem Bonita (SC) – florestal, madeira, papel, celulose e embalagem | Rio Negrinho (SC) – móveis | Santana de Parnaíba (SP) – embalagem | Balneário Pinhal (RS) – madeira e resinas | São José do Norte (RS) – resinas | escritórios corporativos em: Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Joaçaba (SC)

Investimentos até final de 2006 - Até o final de 2006, a IRANI investirá R$ 36 milhões em infra-estrutura, modernização e parcerias. Nos últimos seis anos, a empresa registra crescimento médio de 21,6% ao ano.São muitos os investimentos nos processos produtivos:

. 2005- entrou em operação o projeto de Co-geração de energia na Divisão Papel - SC, com investimentos de R$ 22,5 milhões na implantação de uma caldeira de alta pressão para geração de energia, alimentada com biomassa de base florestal renovável, eliminando a utilização de óleo combustível.

. 2006- entra em operação a Planta de Recuperação de Produtos Químicos, onde foram investidos R$ 20 milhões para a melhoria do meio ambiente, na geração de vapor para a fabricação de papel, que possibilitará ampliação da produção de Celulose em 20%.

. Até o fim de 2006 - investimentos de R$ 5 milhões na Divisão Papel, para a ampliação do Sistema de Tratamento de Efluentes; R$ 6 milhões na Divisão Embalagem, com a aquisição de uma Impressora Flexo de 4 cores; R$ 4,5 milhões na ampliação da base florestal, por meio de programas de incentivo ao reflorestamento em pequenas, médias e grandes propriedades de terceiros.
. Celulose Irani S/A – www.irani.com.br

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