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04/08/2015 - 08:31

Baía de Guanabara terá observatório coordenado por cientistas


Ações de recuperação serão planejadas em parceria com técnicos do Estado.

Um observatório da Baía Guanabara foi criado, no dia 03 de agosto(segunda-feira), por meio de um acordo de cooperação técnica assinado pelo governador Luiz Fernando Pezão e dez centros de pesquisa, sendo sete universidades. A parceria —que prevê ações para os próximos 15 anos —permitirá a elaboração de diagnósticos sobre as condições ambientais e socioeconômicas da baía, assegurando o restabelecimento do ecossistema ideal. A cooperação inclui condições tecnológicas, científicas e operacionais. Pesquisadores estrangeiros com experiência na recuperação das baías de Chesapeake (EUA), Brest (França), e Sidney (Austrália) serão convidados a participar do grupo trabalho.

—É uma parceria histórica. Todos os nossos técnicos estão à disposição das universidades, que nos procuraram e propuseram a criação desse fórum, e também das fundações e da Marinha. Essa cooperação nos dá transparência para apresentar ao mundo todo o trabalho que vem sendo feito em prol da baía. Avançamos muito no tratamento de esgoto no entorno da baía. Além das obras que já fizemos, temos hoje mais de R$ 3 bilhões em ações em andamento voltados para a despoluição da Baía de Guanabara, —afirmou Pezão.

Caberá às universidades propor ao Estado investimentos para o tratamento do esgoto das cidades localizadas às margens da baía pelos próximos 20 anos, além de acompanhar o monitoramento da qualidade da água e da criação de um banco público de dados. O diagnóstico deverá ser entregue no fim deste ano. Depois, será feito um plano de metas para a despoluição da baía.

— Ainda há muita vida no ecossistema da baía. Teremos um grupo de trabalho integrado por laboratórios das principais universidades, ajudando o governo a consolidar propostas técnicas e acompanhando a execução de projetos, entre outras tarefas. A Baía de Guanabara tem solução – destacou o coordenador do Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão da Produção da Coppe/UFRJ, Rogério Valle.

A participação do Governo do Rio se dará por meio das secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia, do Ambiente e da Câmara Metropolitana de Integração Governamental.

— Temos três grandes objetivos: reunir dados para saber quais as circunstâncias de vida na baía e em seu entorno; construir um robusto plano de recuperação; e, posteriormente, nas proximidades dos Jogos Olímpicos, fazer um monitoramento mais denso sobre as condições do ecossistema a fim de apresentá-lo às autoridades e sociedade civil antes das competições – detalhou o diretor-executivo da Câmara Metropolitana de Integração Governamental, Vicente Loureiro.

O acordo de cooperação abre uma nova etapa de aprofundamento de ações de melhoria da qualidade da água da baía, segundo o secretário do Ambiente, André Corrêa:

—Estamos transformando um programa de governo em um programa de Estado.

Nos últimos oito anos, o Governo do Estado avançou no tratamento de esgoto no entorno da Baía de Guanabara com investimentos pesados para construir, ampliar ou ativar estações de tratamento de esgoto e aportes de mais de R$ 3 bilhões de diferentes fontes. Atualmente são sete estações em funcionamento as estações da Penha, Ilha, Icaraí, Alegria, São Gonçalo, Pavuna e Sarapuí.

Além das obras da Marina da Glória, e da unidade de tratamento do Rio Irajá, está sendo construída a Estação de Tratamento de Alcântara (São Gonçalo), e ampliadas as estações de Alegria, Sarapuí e Pavuna. Também serão feitas obras de saneamento do Complexo da Maré e execução do tronco coletor Faria Timbó e do tronco coletor Manguinhos, beneficiando bairros como Manguinhos, Alemão, Del Castilho e outros.

— Todo esse trabalho será complementado pela parceria público-privada para o tratamento de esgoto na Baixada Fluminense e em São Gonçalo. Em breve, o estado vai autorizar a modelagem dos projetos, —complementou Pezão.

São signatários do acordo:. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) |. Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) |. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) |. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)|. Universidade Federal do Rio de Janeiro (Uni-Rio)|. Universidade Federal Fluminense (UFF)|. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ)|. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)|. Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (da Marinha)| Julia de Brito.

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