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27/08/2015 - 08:24

Rio de Janeiro é escolhido como palco inicial para inovações dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU

Rede SDSN Brasil se estrutura para viabilizar implantação e monitoramento do ODS 11. Lançado no dia 25 de agosto(terça-feira), site será a plataforma de integração e conexão entre as instituições.

No próximo mês, os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) chegarão a um acordo final sobre a nova agenda global de desenvolvimento, que inclui os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODSs foram construídos com base no sucesso dos Objetivos do Milênio (ODM) e, agora, estão prontos para aprovação formal durante a cúpula de líderes mundiais, no fim de setembro. Neste contexto, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável no Brasil (Sustainable Development Solutions Network / SDSN Brasil) se coloca como peça-chave na implementação do ODS número 11, que apresenta soluções para o desenvolvimento urbano sustentável.

A SDSN Brasil é uma das 20 redes nacionais e regionais que compõem a SDSN Global e é formada por organizações da sociedade civil, instituições acadêmicas, públicas e parceiros do setor privado. A rede já é formada por mais de 30 instituições brasileiras.

“A SDSN Brasil trabalha de forma integrada com as questões levantadas pela ONU sobre desenvolvimento sustentável, contribuindo para o debate global e a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11, suas metas e indicadores”, destaca Rodrigo Medeiros, vice-presidente da Conservação Internacional (CI-Brasil), uma das instituições coordenadoras da Rede.

“Ainda estamos em processo de estruturar nossa rede, mas já contamos com um grupo extremamente capacitado nos apoiando, a partir do Conselho de Liderança da SDSN e das organizações que participam em nosso Comitê Executivo. Há pouco, um de nossos conselheiros, Marco Simões, aceitou o desafio de liderar a execução do trabalho da rede, assumindo a função de diretor-executivo”, completa Rodrigo.

Inicialmente, o trabalho da Rede ocorre no Rio de Janeiro e região metropolitana e, em médio prazo, será expandido para o âmbito nacional. A escolha do Rio de Janeiro não foi por acaso. A decisão passa pelo fato de a cidade estar em pleno processo de transformação urbana, com ações de mobilidade, revitalização das áreas degradadas e economicamente estagnadas, além do momento de visibilidade internacional com as Olimpíadas e eventos mundiais.

Os primeiros desafios do novo diretor-executivo foram o de definir lideranças para cada uma das áreas de atuação da SDSN Brasil e o lançamento da plataforma on-line que possibilitará a troca de experiências entre os membros da rede e informações para a sociedade. A SDSN atua em três grandes eixos – Inclusão, Resiliência e Conectividade –, além de um eixo de pesquisa e indicadores. Cada um desses eixos conta com a liderança de uma instituição-membro e um grande projeto, que permite o trabalho em rede em todo seu escopo.

Eixos de trabalho – Em Inclusão, a instituição-líder é o Instituto Pereira Passos [www.rio.rj.gov.br/web/ipp], com o projeto Pacto do Rio. Em Resiliência, a liderança é da CI [http://conservation.org.br] com o MegaRio. Na área de Conectividade, a instituição que está liderando o tema é o ITDP [www.itdpbrasil.org.br], com o projeto Mobilidade Urbana. Cada um desses programas é construído nos mesmos moldes da SDSN, contando com participações de diferentes organizações do terceiro setor, governo e iniciativa privada.

Plataforma on-line – O novo site oficial da Rede [www.sdsnbrasil.org.br], que entrou no ar no dia 25 de agosto (terça-feira), condensa uma série de informações e projetos adotados por seus membros e que refletem os direcionamentos da Rede. Para os associados, a ferramenta on-line também pode representar oportunidades de financiamento e parcerias com empresas do setor privado que apoiam a rede.

A nova página disponibiliza, ainda, o acesso a documentos e estudos sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11, determinado pela Organização das Nações Unidas e que aborda a construção de cidades que foquem na inclusão de todos no processo de transformação urbana, na sustentabilidade ecológica, na mobilidade urbana física e digital.

A plataforma também facilita a inscrição de novas empresas interessadas em integrar a Rede. Em breve, a ferramenta agregará fóruns de discussões e áreas exclusivas para que os próprios membros, de forma colaborativa, façam upload de conteúdo, notícias e eventos.

Marco Simões — Jornalista e administrador de empresas, atua como conselheiro e diretor-executivo da SDSN Brasil. Até março de 2015, era vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, função que exerceu por mais de dez anos e onde era responsável pelas áreas de marketing corporativo, relações institucionais, comunicação e desenvolvimento sustentável da empresa. Com mais de 25 anos de experiência, já ocupou cargos estratégicos em empresas como o Grupo Abril, SuperVia e Accenture. Como empreendedor, investe na criação e crescimento de empresas e é sócio no grupo de tecnologia linguística Ccaps (ccaps.net) e na MSD Empresarial Participações. Ele ainda serve em diferentes conselhos, como o da Cidade do Rio de Janeiro, do Instituto Akatu e do Grupo Attitude S.A., entre outros.

SDSN Brasil – A Rede, que foi instituída no Brasil em 2014, atua na apresentação de soluções de desenvolvimento urbano sustentável, de forma integrada aos desdobramentos da Organização das Nações Unidas.

A SDSN Brasil sugere a construção de cidades sustentáveis a partir de três eixos: Inclusão, que foca em desenvolvimento social e a inclusão de todos no processo de transformação urbano; Resiliência, que atua em sustentabilidade ecológica mitigação e adaptação às mudanças climáticas; e Conectividade, para tratar de temas ligados à mobilidade urbana.

A Rede é “ancorada” por quatro instituições: a Conservação Internacional (CI-Brasil), o Instituto Pereira Passos (IPP); o Centro Internacional de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e o Instituto Superior de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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