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01/09/2015 - 08:09

Hospital Sírio-Libanês inaugura um dos maiores jardins verticais do país

Parede verde com quase mil metros quadrados terá 80 mil plantas de 42 espécies.

As novas torres do Hospital Sírio-Libanês, inauguradas recentemente no bairro da Bela Vista, em São Paulo, ganharam um dos maiores jardins verticais do Brasil. São quase mil metros quadrados de área, que abrigam 80 mil plantas de 42 espécies, formando um grande paredão verde na fachada voltada para a Avenida 9 de Julho, uma das mais movimentadas da cidade.

O projeto foi desenvolvido e executado pela Vertigarden, empresa especializada na confecção de jardins verticais e telhados verdes. O jardim vertical do Hospital Sírio-Libanês é hidropônico (sistema de cultivo das plantas sem terra, onde as espécies se desenvolvem em mantas geotêxteis tornando as paredes mais leves e duráveis), com irrigação automatizada através de painéis de controle e sensores de umidade instalados por toda a extensão da parede. Além de irrigar, o sistema também nutre as plantas regularmente. O mecanismo também impede o acúmulo de água, evitando a formação de criadouros de insetos.

Em algumas partes, o jardim atinge a altura de 27 metros, correspondente a um prédio de nove andares. Por isso, as espécies foram escolhidas respeitando as condições climáticas e de acordo com a resistência a intempéries, como ventos extremos. O projeto também optou por plantas que não necessitam de podas regulares, com folhagens tolerantes aos altos níveis de CO2 e de poluição da cidade de São Paulo.

Respeito ao meio ambiente —Além do aspecto visual agradável, o jardim vertical proporciona conforto térmico e acústico, contribui para a substituição de massa vegetal das árvores doentes da cidade, com consequente aumento da fotossíntese e captação de CO2, além de ser um refúgio para borboletas e pássaros.

Todo o projeto das novas torres do complexo do Hospital Sírio-Libanês foi concebido dentro das especificações ambientais de um Green Building, na categoria Gold. Com isso, o impacto das novas instalações, desde o período de obras e durante a sua operação, é reduzido.

Para o uso racional e eficiente dos recursos hídricos, por exemplo, foi implantado uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) para águas cinzas e de uma ETA (Estação de Tratamento de Água), com possibilidade de produzir 10 m³ por hora de água de reuso.

Os novos edifícios contam, ainda, com torneiras e chuveiros que visam redução de consumo de água e bacias sanitárias e sistema de ar condicionado abastecidos com água de reuso. Com esta solução o volume de água potável substituído por água de reuso equivale a 3.000 metros cúbicos por mês.

O complexo conta também com uma usina a diesel, capaz de gerar energia para todo o hospital, em caso de apagão.

A fachada em vidro permite melhor aproveitamento da iluminação natural e, ao mesmo tempo, a redução de 78% do calor interno, o que otimiza o uso do ar condicionado. Somados à utilização de lâmpadas de led, esses itens reduzem sensivelmente o consumo de energia. As paredes ainda têm isolamentos térmico e acústico, que garantem mais conforto aos pacientes.

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