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10/12/2015 - 08:27

Nova tecnologia de adesivos industriais ajuda a preservar o meio ambiente


Se todo consumo de cola hotmelt no Brasil fosse trocado por metaloceno, País reduziria em dois bilhões de litros consumo de água e em 73 mil barris consumo de petróleo por ano. Novo adesivo também gera economia de até 40% com melhor rendimento e menos gasto em manutenção de maquinários.

A inovação tecnológica está gerando oportunidades para reduzir o consumo de recursos não renováveis nos mais diversos segmentos. O setor de adesivos industriais, por exemplo, cuja presença está em itens tão diversos como embalagens, fraldas e automóveis, tem se empenhado para eliminar desperdícios e, com maior eficiência, preservar bens naturais finitos como água e petróleo.

Um exemplo são os novos adesivos hotmelt à base do polímero metaloceno. Utilizados principalmente em embalagens, eles têm maior poder de aderência, reduzindo a quantidade de produto utilizado e melhorando sua performance. Estudos internacionais mostram que para obter o mesmo resultado de aderência o volume necessário de hotmelt metaloceno é, em média, 10,75% menor que o do hotmelt convencional.

Alexandre Segundo, diretor comercial da Adecol

Considerando dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que apontam um consumo anual de 26 mil toneladas de hotmelt por ano no País, esta redução de volume permitiria economizar cerca de dois bilhões de litros de água e 73 mil barris de petróleo por ano só com a substituição deste tipo de adesivo. “Avançamos para uma contribuição significativa na preservação do meio ambiente, considerando que hoje já temos a tecnologia para a produção do hotmelt à base de metaloceno no Brasil”, afirma Alexandre Segundo, diretor comercial da Adecol, fabricante de adesivos industriais, líder do mercado brasileiro de hotmelt.

Atualmente, das cerca de seis mil toneladas de hotmelt vendidas por ano pela Adecol, 18,5% são de produtos com base de metaloceno. São soluções principalmente para embalagens e rotulagens, desenvolvidas para as condições atmosféricas brasileiras em parceria com a multinacional Dow Química, fornecedora de parte da matéria-prima.

“Acreditamos que este percentual deve crescer rapidamente, uma vez que este tipo de adesivo, além de ser mais leve para a natureza, gera uma economia final entre 10 e 40% no custo final para o usuário”, explica Alexandre. Além de demandar um menor volume, o hotmelt à base de metaloceno demanda menor manutenção dos equipamentos e reduz o tempo parado das linhas de produção. “Nossa meta para 2016 é de ampliarmos a participação do hotmelt à base de metaloceno para 25% do total de nossa produção”, finaliza.

Performelt CQ 4135, um hotmelt à base de metaloceno

Inovação verde — Além do hotmelt à base de metaloceno, a Adecol introduziu recentemente no Brasil diversas inovações que, entre outros benefícios, ajudam a reduzir o volume de resíduos da indústria. É o caso das soluções para a substituição de fitas adesivas e filme plástico stretch por cola – hotmelt ou PVA, no fechamento de caixas e paletização, e da tecnologia 100Tack, que elimina a embalagem que envolve o adesivo (a cola é apresentada em sachês com uma película especial formulada com as mesmas bases do produto. No momento da aplicação, a bolsa pode ser inserida diretamente no equipamento).

Outro foco da empresa, que investe cerca de 6% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento, é a redução da toxidade de seus produtos. Recém lançado, seu adesivo Purotack, voltado para as indústrias moveleira e automobilística, troca o convencional solvente por água como base de sua composição. “Nossa visão é de que, usada com inteligência, a química tem um papel fundamental na busca de soluções para reduzir o impacto do homem em nosso planeta”, finaliza Alexandre.

Adecol —Maior fabricante de adesivos industriais com capital nacional do País, a Adecol tem inovação em seu DNA. Um dos seus diferenciais é trabalhar sob medida, desenvolvendo formulações específicas para diferentes demandas, que geram um portfólio amplo e flexível capaz de atender a inúmeros nichos de mercado.

Presente nos mais diversos segmentos, do automobilístico ao setor de embalagens, a empresa produz 1,5 mil toneladas de adesivos por mês em nove linhas. Atuando como um laboratório de desenvolvimento, adapta e nacionaliza produtos e matérias primas importadas para o cenário nacional. Ela também atua como fornecedora regional no Mercosul, exportando para diversos países do bloco. Em 2014 fechou faturamento em R$ 110 milhões com aumento de 20% em relação a 2013, média de crescimento desde 2010. Em 2015, a empresa investiu R$ 2 milhões para dobrar a produção da linha de adesivos PUR com foco nos setores gráfico e moveleiro.

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