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26/02/2008 - 10:23

De olho no selo verde

Sustentabilidade é uma palavra que ainda não está inserida em nosso dicionário, porém ela está presente em nosso dia-a-dia através de práticas ligadas aos três pilares do termo: ambiental, econômico e social. Neste cenário, empresas adéquam seus produtos e suas ações para atender um novo perfil de consumidor: o consciente.

Produtos e serviços “verdes” invadiram gôndolas de mercados, vestuários e até imóveis, mas para diferenciar seus produtos e serviços empresas buscam cada vez mais certificações que comprovem a sustentabilidade de seus negócios. É o caso do empresário Luiz Fernando Lucho do Valle, presidente da Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis que possui dois empreendimentos com pré certificação internacional LEED - Leadership in Energy and Environmental Design. Trata-se de um certificado desenvolvido pelo U.S. Green Building Council (USGBC), atestando que o empreendimento certificado será construído seguindo práticas de construção sustentável, os chamados Green Buildings.

“Fiquei surpreendido após uma pesquisa interna com nossos futuros clientes sobre quais fatores levaram a escolher nossos produtos, além da localização, preço e qualidade do empreendimento, agregamos um novo fator, a sustentabilidade.” afirma do Valle.

“Para nós o consumo consciente e responsável não é mais uma tendência é um fato”, diz Anderson Fornazari da SIM Alimentos. A distribuidora trouxe para o Brasil a marca La Finestra Sul Cielo, produtos orgânicos certificados pela QC&I, agência autorizada pelo governo italiano e membro do Ifoam (órgão internacional de agricultura orgânica) que garantem entre alguns itens a não toxidade, menor agressão ao meio-ambiente, melhor sabor e nenhuma modificação genética.

Geralmente alguns produtos com estes selos são mais caros, no caso da construção civil o custo de um empreendimento sustentável varia entre 8 a 15% mais caro que o convencional devido o uso de produtos diferenciados. “Com o método de construção em escala consegui reduzir esta porcentagem em média 3 a 5% e não preciso repassar este valor para o cliente” justifica do Valle.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Akatu mostra que cerca de 70% dos consumidores brasileiros estão dispostos a pagar a mais por um produto ou serviço de empresa que realiza projetos em favor do meio ambiente, ou que destina parte dos lucros a obras sociais, ou combate o trabalho infantil ou produz alimento que não contém agrotóxico, este resultado comprova que os brasileiros estão cada vez mais preocupados com a qualidade de vida e futuro do planeta.

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