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17/11/2016 - 07:39

Coalizão Under2 alcança 165 membros na COP22

Iniciativa agora representa mais de um bilhão de pessoas e um PIB combinado de US$ 25,7 trilhões.

Marrakech — Após uma cerimônia de assinatura na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP22), a Coalizão Under2 e o Governador da Califórnia, Edmund G. Brown Jr., deram hoje as boas vindas a 29 novos membros do pacto crescente de cidades, estados e países comprometidos com o limite do aumento da temperatura média global abaixo de 2 graus Celsius — o nível de conseqüências potencialmente catastróficas. Desta forma, a Coalizão Under2 passa a integrar 165 jurisdições representando mais de um bilhão de pessoas e US$ 25,7 trilhões em PIB combinado - mais de um terço da economia global.

Entre os novos signatários estão o Território da Capital Australiana na Austrália; Sul de Sumatra, Kalimantan Oriental e Kalimantan Ocidental na Indonésia; Michoacán e Tabasco no México; Abruzzo na Itália; e a Aliança de Cidades Pioneiras na China, que representa 23 cidades, incluindo Pequim.

"Este memorando de entendimento representa um consenso cada vez maior de Estados e províncias em todo o mundo determinados a fazerem todo o possível para combater as mudanças climáticas", disse o governador Brown.

A Coligação Under2 foi formada em 2015 pelos estados da Califórnia, nos Estados Unidos, e Baden-Württemberg, na Alemanha, para mobilizar - e galvanizar - uma ação climática audaciosa de governos locais, regionais e nacionais ao redor do globo. Os membros da coalizão comprometem-se a limitar as emissões de gases de efeito estufa para 2 toneladas per capita ou 80-95% abaixo dos níveis de 1990 até 2050.

Além disso, a Califórnia e o Banco Mundial, em parceria com a Coalizão Under2 e a Aliança das Cidades Pioneiras, acabam de anunciar um acordo para promover estratégias de desenvolvimento sustentáveis ??e com baixas emissões de carbono, através de várias iniciativas, incluindo a Plataforma Global para Cidades Sustentáveis, com foco na metodologia de inventário de carbono, trajetórias de descarbonização até 2050 e capacitação para estratégias de sustentabilidade em cidades chinesas.

Laura Tuck, vice-presidente de Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial, disse: "Esta é uma plataforma nova que nos permitirá construir a partir da experiência da Califórnia na redução de emissões e estendê-la a cidades na China e além. Precisamos de parcerias como esta se quisermos cumprir as ambições de Paris", concluiu.

Jiang Zhaoli, vice-diretor-geral do Departamento de Mudanças Climáticas da Comissão Nacional de Reforma do Desenvolvimento da China, afirmou: "O programa de cidades de baixa emissão de carbono da China expandiu-se para 100 cidades e províncias. Elas se comprometeram que o pico de suas emissões acontecerá muito mais cedo do que a meta nacional de até 2030."

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