Rio de Janeiro se mobiliza em defesa dos oceanos, da costa, das baías e dos botos–cinza

Estes ameaçados de extinção.

O Baía Viva, fundado na década de 1990, defende que os Ministérios Público Federal e Estadual declarem “Estado de alerta e emergência” nas baías fluminenses até que seja realizado o Zoneamento Ecológico–Econômico (ZEE) e dos seus territórios pesqueiros e costeiro.

— O Estado do Rio de Janeiro, ainda hoje não dispõe de um efetivo Gerenciamento Costeiro e a revisão do Zoneamento Industrial deveria ter sido promovido nos anos 1990, o que não saiu do papel—indigna-se Sérgio Ricardo Ecologista, membro–fundador do movimento Baía Viva.

Com a ausência destes instrumentos legais de planejamento e gestão ambiental, devido ao avanço do mar no litoral que destruiu recentemente por ex. construções irregulares na Praia da Macumba e a ciclovia Tim Maia, tem sido realizadas obras pontuais, ineficazes e muito caras como a que a Prefeitura do Rio está executando naquela praia a um custo elevado de R$ 14,5 milhões, sem avaliação de propostas mais eficientes e funcionais como recifes artificiais.

A proposta é avaliar a situação de risco e função da obra pontual e ineficiente, ao custo de R$ 14 milhões, sem avaliação de propostas mais eficientes e funcionais como recifes. Na Prefeitura e Estado do Rio de Janeiro faltam estudos mais avançados para controlar os impactos do avanço do mar na orla.

Poderiam aplicar projetos integrados mais adequados para proteção e processo de resiliência, com recuperação de restinga que protege da ondulação constante e ressacas, que devem contar com a participação de moradores, surfistas, ecologistas e universidades.

. O encontro acontece no dia 20 de Janeiro (sábado), das 15 às 20 horas, na Praia da Macumba, no Point do Rico, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro(RJ). Em homenagem ao Padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro São Sebastião. Realização: Baia Viva e Rô Produções. Apoio: Sociedade do Bem, Movimento Ecológico de Guaratiba e Associação de Moradores do Recreio(AMOR). Mais no endereço: https://www.facebook.com/events/2207410509285870.| Telefone (21) 99734-8088 (wathsApp).

Sistema Harco de Gerenciamento Costeiro — O Rio de Janeiro ainda não dispõe de plano de Gerenciamento Costeiro integrado, nem estudos de oceanografia e engenharia costeira adequado, diante do rápido processo de deterioração da orla com perda de praias, construções inadequadas e lixo.

— A proposta é avaliar a situação de risco e função da obra pontual e ineficiente, ao custo de R$ 14 milhões, sem avaliação de propostas mais eficientes e funcionais como recifes— diz o ecologista.

— Na Prefeitura e Estado do Rio de Janeiro faltam estudos mais avançados para controlar os impactos do avanço do mar na orla— continua.

Aplicar projetos integrados mais adequados para proteção e processo de resiliência, com recuperação de restinga que protege da ondulação constante e ressacas, que devem contar com a participação de moradores, surfistas, ecologistas e universidades.

A principal motivação do evento é a demanda evidente de esclarecimento sobre a situação da perda de faixa de praia na orla da Praia da Macumba, de interesse de surfista e moradores.