ONU Brasil e parceiros lançam no Rio iniciativa sobre proteção de defensores ambientais

A ONU Brasil e parceiros lançam no dia 3 de setembro (segunda-feira) a “Iniciativa da ONU de Defensores Ambientais”, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (RJ), acompanhada de uma exposição fotográfica do jornal britânico The Guardian sobre defensores ambientais. O evento é promovido pela ONU Meio Ambiente.

A iniciativa visa aproximar a proteção ambiental das pessoas, ajudando-as a entender melhor seus direitos e saber como defendê-los. A ação atua com a mídia, de forma a melhorar a cobertura desse tema, chamando também o setor privado e os governos a implementar as obrigações de direitos ambientais.

A ONU Brasil e parceiros lançam no dia 3 de setembro (segunda-feira) a “Iniciativa da ONU de Defensores Ambientais”, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (RJ), acompanhada de uma exposição fotográfica do jornal britânico The Guardian sobre defensores ambientais.

Para o evento, promovido pela ONU Meio Ambiente, está confirmada a participação do ministro dos Direitos Humanos, Gustavo do Vale Rocha, da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Antonio Herman Benjamin, do coordenador-residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic, entre outras autoridades nacionais e internacionais, além de defensores dos direitos humanos e do meio ambiente.

A iniciativa visa aproximar a proteção ambiental das pessoas, ajudando-as a entender melhor seus direitos e saber como defendê-los. A ação atua com a mídia, de forma a melhorar a cobertura desse tema, chamando também o setor privado e os governos a implementar as obrigações de direitos ambientais.

O evento segue o recente lançamento do relatório anual da organização internacional Global Witness, que apontou o Brasil como o país com o maior número de assassinatos de defensores em 2017.

Os direitos ambientais estão consagrados em mais de 100 constituições nacionais. Mesmo assim, o mundo vive um momento ameaçador para quem defende esses direitos.

Dos 207 defensores assassinados no ano passado, a maior parte era da América Latina, que continua sendo a região mais perigosa para os ativistas, com 60% das mortes em 2017. Só no Brasil ocorreram 57 assassinatos — o pior ano já registrado em todos os países do mundo.

A crise dos defensores do meio ambiente não se limita às comunidades indígenas. As violações estão aumentando globalmente, alimentadas por corrupção, maior competição por recursos naturais, fraca fiscalização e exploração irresponsável da terra e de outros recursos naturais.

A conexão entre direitos humanos e meio ambiente tem conquistado rápido reconhecimento no nível internacional, inclusive por meio da adoção de resoluções inovadoras do Conselho de Direitos Humanos e da Assembleia Geral.