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12/12/2018 - 08:30

Brasil é campeão mundial na reciclagem de latinhas


Indústria do alumínio reconhece a importância de práticas sustentáveis. O índice brasileiro de reaproveitamento de latas é de 98,4%, enquanto no restante do mundo, a média é de 75%. Em ações de combate à agressão ao meio ambiente, todos os processos do alumínio, tanto primários, secundários e finais, têm recebido atenção sustentável.

Em cada um dos segmentos industriais, a sustentabilidade conquistou espaço. Apesar dos diferentes meios e fins, pontos comuns atingem empresas conscientes do dever junto ao meio ambiente. A utilização de recursos renováveis e formas sustentáveis de produção são algumas delas. O alumínio é um material vital e que mantém o mundo moderno em movimento. A diversidade e disponibilidade de recursos que contempla o Brasil o posiciona mundialmente em posição de destaque.

No Brasil, o alumínio pode ser considerado de origem "verde", justamente por vir de uma matriz energética limpa e renovável e por se tratar ainda de um material que oferece possibilidade de reciclagem absoluta. O país detém uma grande reserva de alumínio, em escala mundial, a terceira maior do planeta, com 2,6 milhões de toneladas. É o décimo primeiro produtor de alumínio primário, precedido pela China, Rússia, Canadá, Emirados Árabes, Índia, Austrália, Noruega, Bahrein e Estados Unidos. É o terceiro produtor de bauxita, atrás da Austrália e China; e terceiro produtor de alumina, atrás de China e Austrália, segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

Indústria brasileira é referência — Desde a década de 50, quando foi instalada no país, a indústria do alumínio é referência mundial, da extração à reciclagem, em aspectos social, econômico e ambiental. Benjamin Sanossian, que dirige há 32 anos uma das mais tradicionais fábricas nacionais do setor, a Alumínio Globo, empresa que carrega mais de seis décadas de história, afirma como sua empresa tem gerido práticas sustentáveis.

"Uma das nossas vantagens mais sustentáveis é, sem dúvida, o fato do nosso alumínio ser produzido a partir de hidroeletricidade, uma fonte de energia limpa e renovável, o que diminui consideravelmente as emissões atmosféricas. E não é apenas na produção que temos diferenciais, o Brasil tem um dos maiores índices de reciclagem do metal no mundo. Esses dois pontos fazem com que o alumínio produzido aqui tenham uma pegada de carbono menos que os de outros países, que, quase sempre, tem alumínio produzido a partir de fontes fosseis", ressalta o diretor executivo.

A reciclagem do alumínio tem impactos positivos no meio ambiente, como a redução de uso de energia e de consumo de recursos naturais não renováveis, como a bauxita. O Brasil é o campeão no reaproveitamento de latas de alumínio. O índice brasileiro é de 98,4%, enquanto no restante do mundo, apenas 75% destas embalagens são recicladas. "A reciclagem de latas de alumínio no Brasil é referência para países de primeiro mundo, há 14 anos o Brasil está nesta posição", acrescenta Sanossian. Só em 2014, de 294,2 mil toneladas de latas vendidas, 289,5 mil toneladas eram recicladas.

Já na relação entre sucata recuperada e consumo doméstico, o ranking dos três primeiros países é ocupado por: Reino Unidos (52,9%), Itália (51,6%) e Espanha (48,3%). O Brasil tem uma média de 46% de aproveitamento e está em 4º lugar no mundo, a frente de potenciais industriais como: Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. Os dados são da Aluminum Statistics Review 2015 – The Aluminum Association, com cálculo da Abal.

A indústria do alumínio é fundamental para a economia brasileira. Em 2017, entre empregos diretos e indiretos, o setor gerou 414.877 oportunidades. O faturamento no ano passado foi de 65,4 bilhões, segundo a ABAL. "Além de atender todos os segmentos industriais, gerar empregos, e integrar fortemente do PIB industrial, a contribuição do setor do alumínio é fundamental para um mundo que deseja o baixo carbono, amenizando os gases de efeito estufa, pensando em sustentabilidade em todos os processos", finaliza Sanossian.

Benjamin Sanossian, reside em São Paulo e dirige a fábrica Alumínio Globo há mais de 30 anos. É graduado em Administração de empresas pela FMU e possui larga expertise em gestão executiva de empresas de grande porte. O especialista tem vivência na área comercial, envolvendo formação, capacitação, administração e liderança de equipes em âmbito nacional e regional

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