Arquiteto Luciano Imperatori é um dos palestrantes da Ecobuilding

O arquiteto e sócio-proprietário da Hochheimer Imperatori Arquitetura, Luciano Imperatori, será um dos palestrantes do Fórum Internacional de Arquitetura e Tecnologias para Construção Sustentável. O evento acontece entre os dias 23 e 25 de maio, na Unip – Universidade Paulista – situada na rua dr. Bacelar, 1212 – Vila Clementino (SP).

A palestra do arquiteto será sobre “Sustentabilidade na prática arquitetônica” e será realizada no dia 24, às 14hs. Hoje, o setor da construção civil é responsável por cerca de 41% do consumo de energia no planeta. “Não é mais possível que os responsáveis pela indústria da construção civil, inclusive e principalmente os arquitetos, continuem alheios a este problema”, comenta o arquiteto.

O conceito de sustentabilidade aplicado à arquitetura – de acordo com Luciano – é uma questão de consciência e direcionamento de projeto para todos envolvidos na cadeia produtiva. “O arquiteto assume a responsabilidade de gerir e coordenar o trabalho. Por deter o conhecimento técnico e conhecer as necessidades a serem atendidas, deve esclarecer e conduzir o contratante, projetistas complementares (estrutura, fundações, ar condicionado, sistemas elétricos e hidráulicos, entre outros). O objetivo é agregar qualidades funcionais sem perder as qualidades arquitetônicas e urbanísticas do edifício”, alerta Imperatori.

Hoje, o setor da construção civil oferece opções e produtos para construir edifícios com condições internas agradáveis. “Há duas vias principais para incorporação de elementos sustentáveis na construção, como: soluções que valem do estudo das características do clima de local onde será executado o projeto e as utilizam a seu favor, eliminado ou reduzindo ao mínimo a necessidade do uso de mecanismos artificiais de controle do conforto ambiental interno. A segunda, para o bom desempenho energético de um edifício é a incorporação a elementos arquitetônicos de equipamentos tecnológicos avançados como: fontes de energia alternativa e renovável; sistemas computadorizados para gerenciamento de iluminação; temperatura interna; coleta; distribuição e tratamento de água entre outros.

“No Brasil, embora haja uma mobilização em busca da sustentabilidade, ainda não temos uma política governamental, tributária e legal definidas e eficientes para beneficiar e incentivar a adoção de tais soluções. Hoje, no país, há linhas de crédito e medidas legais que começam a favorecer construções que adotam soluções mais sustentáveis”, ressalta Luciano.