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10/05/2008 - 13:02

IEF/RJ e Bombeiros passam a divulgar Índice de Risco de Incêndios Florestais

O Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ) e o Corpo de Bombeiros vão divulgar a partir do dia 12 de maio (segunda-feira), o Índice de Risco de Incêndios Florestais (IRI). Calculado a partir de informações meteorológicas, o índice é dividido em três níveis (Baixo, Médio e Alto), que estabelecem os graus de probabilidade de início e de velocidade de propagação do fogo. Índices específicos para as regiões Metropolitana, Sul, Serrana e Norte-Noroeste do estado serão divulgados diariamente.

A divulgação do índice faz parte do Plano de Prevenção e Controle de Incêndios Florestais da Secretaria do Ambiente e IEF/RJ, e é uma das estratégias de prevenção e combate durante o período de estiagem, que vai de maio a outubro. O nível apurado vai determinar o grau de prontidão das equipes de prevenção e controle de incêndios do Corpo de Bombeiros, Ibama e IEF/RJ. Além disso, servirá de alerta para que se evitem práticas que podem contribuir para o início e disseminação do fogo em vegetação.

- A divulgação do Índice de Risco de Incêndios Florestais é muito importante para alertar as pessoas bem-intencionadas acerca dos momentos em que seus cuidados devem ser redobrados. Para as mal-intencionadas, serve de aviso de que se trata de um momento que configurará, de acordo com a lei de crimes ambientais, um agravante na penalidade daqueles que forem flagrados ateando fogo à vegetação nativa – afirmou o presidente do IEF/RJ, André Ilha.

O cálculo do índice é baseado na temperatura e umidade relativa do ar. No nível Baixo, a propagação das chamas é mais lenta, mas ainda assim é necessário observação e patrulhamento dos pontos mais críticos. O nível Médio indica a necessidade de prontidão, já que as chamas podem se propagar a partir de pequenos focos. No nível Alto, a rapidez da propagação requer combate imediato, o que pode requerer medidas complementares, como o uso de aeronaves especialmente equipadas.

As ações serão decididas por um comitê coordenado pelos bombeiros e com a participação do IEF/RJ e Ibama. Um dos principais focos de atenção serão as unidades de conservação, que protegem a vegetação nativa de Mata Atlântica e os seus ecossistemas associados. O presidente do IEF/RJ ressaltou, no entanto, que os incêndios florestais, em sua maioria, ocorrem a partir de fatores desencadeados fora dos limites das unidades, como a soltura de balões, limpeza de terreno com uso de fogo ou queima de lixo urbano.

- A população deve se conscientizar de que práticas aparentemente inofensivas podem resultar em incêndios de grandes proporções em áreas de vegetação – concluiu André Ilha.

Entre os prejuízos causados pelos incêndios florestais, podem ser citados: - Destruição de árvores jovens e maduras. | - Destruição da camada superficial do solo. | - destruição de áreas destinadas à proteção da biodiversidade. | - Ampliação de pragas e doenças sobre formações remanescentes e de vetores para a população humana. |- emissão de gases de efeito estufa.| - Maior incidência de doenças respiratórias nos seres humanos em virtude da inalação de fumaça. | - Aumento drástico da erosão, com perda de solos e assoreamento de corpos d´água.

Principais causas de incêndios:- Balões | - Limpeza de terrenos ou renovação de pasto com uso de fogo | - Queima de lixo.

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