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26/11/2020 - 08:11

Reguladores estão mais atentos a aspectos sociais e ambientais, diz KPMG

A pandemia evidenciou que todos os setores empresariais estão profundamente interconectados além das fronteiras, que as sociedades de todos os tipos e níveis de riqueza são vulneráveis e que o planeta e o meio ambiente estão sob pressão crescente.

Nesse cenário, os órgãos regulatórios estão respondendo com novas regras e mudando as expectativas em relação a questões ambientais e sociais, e exigindo que as empresas cuidem cada vez mais dos seus clientes. Essas são algumas das conclusões da 10ª edição da pesquisa "Evolving Asset Management Regulation", conduzida pela KPMG.

O conteúdo também revelou que os órgãos reguladores retomaram pautas pré-pandemia em âmbito mundial, mas, a partir de agora, a agenda regulatória da gestão de ativos e dos fundos de investimentos está sendo redefinida a partir dos impactos da pandemia nos cenários econômico e operacional.

Esta nova realidade tem gerado mudanças significativas nas prioridades, perspectivas e operações deste mercado. Ao mesmo tempo que buscam estimular a recuperação e o crescimento econômico dos países, os reguladores têm exigido que as empresas tomem maior cuidado com os consumidores, oferecendo, portanto, um tratamento mais ético para as pessoas.

—Gestores e órgãos regulatórios precisam incorporar a nova realidade para a criação de uma sociedade mais digital, que demanda por finanças sustentáveis e mais conscientização global. Incorporar a nova realidade é fundamental para os próximos passos da jornada de recuperação —afirma Lino Junior, sócio-líder de Asset Management da KPMG no Brasil.

De acordo com a pesquisa da KPMG, os órgãos regulatórios buscam estimular a recuperação e o crescimento, mas também exigem que as empresas cuidem melhor dos seus clientes. Uma sólida governança e boa conduta corporativa sempre foram imperativos regulatórios. No entanto, para o futuro, o dever de cuidado das empresas está sendo reformulado e trazido à tona.

Nesse sentido, a pesquisa abordou a relevância das práticas de Environmental, Social and Governance (ESG) uma vez que os investidores percebem que os negócios sustentáveis são estratégicos e fundamentais para o crescimento de qualquer empresa e um diferencial para os púbicos de interesse. No Brasil, inclusive, as práticas de ESG estão ganhando destaque, especialmente em Private Equity.

—As empresas do setor de serviços financeiros foram convocadas a ajudar na recuperação da economia e seguem resilientes, analisando as lições aprendidas durante a crise e buscando estratégias para seguirem um caminho mais sustentável. Investimentos conscientes ficam cada vez mais em evidência e os princípios ESG ganham relevância entre gestores de recursos e fundos de investimento —afirma Ricardo Anhesini, sócio-líder de Serviços Financeiros da KPMG na América do Sul.

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