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20/05/2008 - 12:52

Galvani ingressa no mercado de carbono

Empresa é a primeira do setor de fertilizantes da América Latina a ingressar no Chicago Climate Exchange.

A Galvani passou a integrar o CCX (Chicago Climate Exchange), órgão internacional que regula a comercialização de créditos de carbono ligados à redução dos gases que causam o efeito estufa. Com isso, torna-se a primeira empresa da América Latina no ramo de fertilizantes a participar do CCX e a oitava organização brasileira a ingressar nessa lista que conta com membros como Rhodia, Votorantin Celulose e Papel (VCP) e Klabin.

O projeto desenvolvido pela Galvani substitui o óleo BPF, utilizado nas caldeiras e fornalhas, por biomassa (cavaco) proveniente de reflorestamento e madeiras recicladas. O projeto de substituição foi iniciado no CIP – Complexo Industrial de Paulínia, para geração de gás quente destinado a secagem de fertilizantes e geração de vapor empregado no processo produtivo. Com a troca de um combustível fóssil por recursos renováveis, a Galvani reduziu suas emissões de dióxido de carbono, gás que é o principal causador do efeito estufa.

O CCX é um mercado auto-regulável constituído sob as leis norte-americanas e com sede na cidade de Chicago (EUA). É acompanhada e auditada pelos mesmos organismos e autoridades que realizam essas tarefas no mercado financeiro americano, incluindo a New York Stock Exchange e a CBOT – Chicago Board of Trade.

Para tornar-se membro do CCX, a empresa tem que comprovar seu compromisso e responsabilidade ambiental. “Ser aceita em uma organização internacional que reúne outras empresas de classe mundial representa para a Galvani o reconhecimento pelo esforço empreendido em sua história recente para aprimorar a gestão ambiental e investir em tecnologia nessa área”, explica o Diretor Industrial da Galvani, Cláudio Fernandes.

Já o projeto, para ser aprovado e se converter em crédito de carbono passa por uma avaliação rigorosa e precisa ser enquadrado nos critérios estabelecidos pelo CCX. Além disso, uma auditoria externa anual é realizada para apurar sua efetividade.

“Esse projeto é um exemplo em seu segmento. O mercado de créditos é uma realidade recente não somente para a Galvani como para a maioria das empresas. A partir do termo de compromisso assinado com a CCX, essa possibilidade deverá ser um item na análise econômica de novos projetos. Assim, os investimentos em alternativas ambientalmente sustentáveis terão cada vez mais atratividade”, explica Fernandes.

Investimento Ambiental - Nos últimos três anos, o Grupo Galvani investiu R$ 19,5 milhões em projetos na área ambiental em seus complexos industriais. Os recursos foram aplicados na implantação do sistema de gestão ambiental, modernização tecnológica na adequação de processos, prevenção e controle de poluição, além do atendimento à legislação. Grande parte dos investimentos foram destinados ao controle das emissões atmosféricas, que inclui a implantação de tecnologias de ponta nos sistemas de lavagem de gases. Com isso, a empresa reduziu suas emissões para níveis muito inferiores aos exigidos pelos órgãos ambientais.

No Complexo Industrial de Paulínia (CIP), em São Paulo, foram feitas obras que garantem a preservação dos recursos hídricos da fábrica e de seus arredores. Com investimento de R$ 2 milhões, o projeto teve início há cerca de dois anos e envolveu a construção de três depósitos impermeabilizados – dois para eventuais efluentes líquidos e um destinado às águas pluviais –, duas barreiras hidráulicas, além do reordenamento de um córrego e a implantação de um parque linear, que contempla a arborização da mata ciliar no entorno do córrego.

A Galvani - A Galvani é um grupo familiar brasileiro, que teve sua origem na década de 30 com uma indústria de bebidas e uma empresa de transportes, em São João da Boa Vista, interior de São Paulo.

Nas décadas de 60 e 70, especializou-se no transporte e no manuseio de fertilizantes e impulsionou seu crescimento com a implantação, a partir de 1978, do entreposto de Paulínia (SP), dotado de um desvio ferroviário e armazéns para granéis sólidos.

A partir de 1983, a Galvani iniciou em Paulínia a implantação de um dos maiores complexos industriais de produção de fertilizantes do Brasil, envolvendo a fabricação de ácido sulfúrico, superfosfato, granulação, mistura e ensaque de fertilizantes.

Em 1992, a empresa instalou-se em Luís Eduardo Magalhães (então Mimoso d´Oeste, distrito de Barreiras), no oeste da Bahia, inicialmente com uma fábrica de fertilizantes líquidos. Em seguida, vieram a primeira fábrica de superfosfato da Bahia, uma planta de granulação e a segunda unidade de sulfúrico do Estado, sendo, até hoje, a única indústria de fertilizantes da região.

Atualmente, a Galvani é o único grupo de capital nacional que atua em toda a cadeia da produção de fertilizantes fosfatados. Possui unidades distribuídas pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Ceará e Sergipe. Atua em quatro das áreas mais importantes da economia brasileira: mineração, indústria, comércio e serviços.

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