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15/01/2022 - 07:38

Plastic Bank vai coletar todo o plástico gerado durante a Rio Innovation Week


Para reciclagem.

Empresa, que já encaminhou mais de 1 milhão de quilos de plástico para beneficiamento no Brasil, bonifica coletores, rastreia reciclagem por blockchain e oferece o "Plástico Social”.

A Plastic Bank, empresa social que ajuda a impedir que o plástico polua os oceanos, fará a coleta e a separação de todo o resíduo plástico gerado durante a Rio Innovation Week, que acontece entre os dias 13 e 16 de janeiro(quinta adomingo), no Jockey Club Brasileiro (RJ). O material recolhido no evento será encaminhado para reciclagem, processado e transformado no chamado "Plástico Social", que, após o beneficiamento, pode ser reintegrado em novos produtos e embalagens, como parte de uma cadeia circular de suprimentos. Os recursos provenientes da valorização do plástico serão destinados a ações socioambientais do projeto Clean Up The World, do Instituto Amigança.

Ao longo dos quatro dias de evento, coletores vão circular no local para recolher os plásticos descartados e conversar com o público sobre a importância daquelas embalagens para a geração de renda e o incentivo à economia circular. A empresa terá, ainda, um posto de coleta, onde serão feitas a separação e a pesagem do material. Assim, os participantes poderão conferir, na prática, como se dá o trabalho da Plastic Bank.

— A Plastic Bank tem o compromisso de impedir o plástico oceânico e, ao mesmo tempo, melhorar a vida dos coletores em comunidades costeiras vulneráveis. A Rio Innovation Week representa uma oportunidade única para nos conectarmos e conscientizarmos o público sobre a importância da reciclagem e a necessidade de reduzir o uso do plástico — comenta a diretora- geral da Plastic Bank no Brasil, Helena Pavese.

Fundada no Canadá por David Katz, em 2013, a Plastic Bank atua no Brasil desde 2019 e bateu, recentemente, a marca de mais de 1 milhão de quilos — o equivalente a 58 milhões de garrafas PET –—coletados para reciclagem no país. A Plastic Bank também conta com operações no Haiti, na Indonésia, nas Filipinas e no Egito.

O objetivo da empresa é construir ecossistemas éticos de reciclagem em comunidades costeiras e reprocessar os materiais para reintroduzi-los na cadeia global de fornecimento para manufatura. Para isso, a Plastic Bank firma parcerias, estrutura pontos de coleta seletiva e registra os coletores associados em um programa que oferece remuneração extra pelo volume de material arrecadado, ajudando-os a suprir necessidades básicas e a viver em melhores condições socioeconômicas.

O trabalho no Brasil teve início no Rio de Janeiro, onde a Plastic Bank fechou parcerias com 18 pontos de coleta seletiva e apoiou a inauguração de quatro centros destinados exclusivamente ao recebimento de plástico. Hoje, já são mais de 2.300 coletores registrados no programa. Agora, a empresa está expandindo e intensificando a operação, com a inauguração de pontos de coleta no Espírito Santo e em São Paulo.

A plataforma de blockchain da Plastic Bank protege todas as transações e possibilita a visualização de dados em tempo real, garantindo transparência, rastreabilidade e escalabilidade ao processo de reciclagem do plástico. Como resultado, todo o material coletado se torna Plástico Social.

— A possibilidade de acompanhar todas as transações, desde a origem e com o suporte da blockchain, e os benefícios para as comunidades é o que viabiliza o selo do Plástico Social. Isso porque qualquer pessoa consegue, com uma checagem de dados no sistema, ver todos os atores da cadeia e confirmar que o material que está sendo comercializado provém do ecossistema de reciclagem da Plastic Bank — explica Helena.

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