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12/02/2022 - 07:59

Portos do Paraná e UFPR vão monitorar sedimentos na Serra do Mar


A partir de março, a Portos do Paraná vai monitorar, em oito pontos nas encostas da Serra do Mar, os sedimentos que descem com a chuva e assoreiam as baías de Antonina e Paranaguá. A parceria da empresa pública com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) é inédita e tem objetivo de fornecer dados para projetos futuros de redução de danos.

Os pesquisadores farão análise da quantidade e do tipo do material que chega ao mar. Com isso, a expectativa é reduzir a necessidade da dragagem de manutenção nos portos paranaenses, preservar o Meio Ambiente e gerar novas fontes de renda para os proprietários de terras em áreas degradadas.

— A intenção é que os professores e pesquisadores nos ajudem a construir um material acadêmico que nos ajude a encontrar soluções para recuperação destas áreas, com ganhos no aspecto ambiental e reflexo na operação portuária — apontou o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Segundo o Reitor da UFPR, professor Ricardo Marcelo Fonseca, o projeto representa ganhos para todos os envolvidos. “A Universidade tem expertise, ciência, um compromisso com a inovação e o desenvolvimento sustentável. Com isso, é capaz de contribuir com aquilo que o Porto precisa para implementar um serviço cada vez melhor. Ao mesmo tempo, isso reverte para a Universidade na pesquisa, no ensino e na extensão”, destacou.

Inovação —O diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana, conta que o projeto é inédito e não existem registros de ações semelhantes em nenhum outro porto do mundo. —Foi feito um levantamento e esse trabalho de monitoramento que vai ser feito em áreas de sistemas agroflorestais é pioneiro no setor portuário. O que existe hoje é a recuperação de área degrada com sistemas agroflorestais, mas nunca executado por um porto —conta.

—Outra inovação é o monitoramento do sedimento que as águas das chuvas carregam para dentro da baía, ou seja, quanto a gente vai evitar de terra e outros materiais sendo carreados até o mar e que danificam o terreno por onde passam —justificou.

PRAD —O estudo faz parte do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, condicionante imposta pelo ICMBio. “Nós instalaremos oito parcelas de monitoramento em diferentes estágios de agroflorestas e faremos alguns controles com solo exposto e floresta em estágio avançado. A ideia é, ao longo de 28 meses, medir quanto de sedimento sai dessas encostas e estimar a quantidade de toneladas que chegam ao estuário em Paranaguá, por ano — explica o professor Eduardo Vedor de Paula, coordenador geral do projeto.

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