Cedae comemora Dia Mundial do Meio Ambiente plantando duas mil mudas nas margens do Rio Macacu

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente e dando continuidade às festividades da Semana do Meio Ambiente, a Nova Cedae inicia, nesta quinta-feira, 5 de junho, às 14h, o plantio de duas mil mudas de espécies nativas nas margens do Rio Macacu, responsável pelo abastecimento de água de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Ilha de Paquetá. O replantio das matas ciliares, que faz parte do projeto de reflorestamento “Replantando Vida”, contará com a participação de estudantes das redes pública e privada e de detentos do regime aberto e semi-aberto.

- Com o replantio de duas mil mudas em único dia, estaremos comemorando a semana do Meio Ambiente de fato. Esse projeto se enquadra na nova política de desenvolvimento sustentável do Estado, que combina iniciativas de preservação do meio ambiente com inserção social e melhoria da qualidade de vida da população fluminense. Afinal, o Rio Macacu tem grande importância econômica e ambiental, comemora o presidente da Cedae, Wagner Victer.

O projeto “Replantando Vida”, lançado pelo governador Sérgio Cabral em fevereiro desse ano, iniciou o seu programa de reflorestamento com a construção de viveiros para o crescimento das mudas das espécies nativas. A ação ambiental envolve a aplicação de recursos da ordem de R$ 10 milhões em três anos, visando criação com o IEF (Instituto Estadual de Florestas de um Parque Fluvial, que formará um corredor florestal ao longo das margens dos Rios Macacu e Guapiaçi. O replantio está sendo feito por detentos do regime aberto e semi-aberto, ressocializados pelo Curso de Formação de Agentes de Reflorestamento em um convênio firmado entre a Nova Cedae, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Fundação Santa Cabrini.

O reflorestamento, que prevê o replantio de quatro milhões de mudas, aumenta a cobertura vegetal das margens dos rios, trazendo maior estabilidade ao terreno e evitando erosão do solo. Com a redução do carreamento de partículas pelo replantio, os níveis de turbidez da água bruta diminuirão, garantindo a sua qualidade e as condições de tratamento na sua transformação para água potável, representando economia de energia elétrica e de produtos químicos. O objetivo é realizar o replantio de árvores nativas da região, como a Aroeira, Guatambu, Gerivá, Ipê Roxo, Ipê Amarelo, Paineira, Pau-Ferro, Pau-Brasil, Jatobá, Maricá e Jacarandá, além de diversas árvores frutíferas, a partir de estudo realizado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). || Mais informações clique no banner lincado nos Canais Fator Público e Empresas & Negócios.