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07/06/2008 - 20:02

Atitudes simples de empresas ajudam a salvar o planeta

Companhias mostram que não precisam ser grandes para realizarem ações em prol do meio ambiente.

A questão da sustentabilidade tem ganhado cada vez mais força no setor empresarial. Se antes apenas as grandes multinacionais se empenhavam em contribuir com a melhoria do meio ambiente – até por cobrança de seus investidores - as médias e pequenas empresas mostram que assimilaram o conceito de “ecologicamente correto” e estão adotando ações simples em prol de um planeta mais saudável.

A atenção com o meio ambiente pode ser percebida, na prática, em exemplos como o da Design On, especializada na produção de divisórias do tipo piso-teto. A indústria, localizada em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, trabalha com fornecedores que tenham certificado de gestão ambiental (selo 14001) e que ofereçam matérias-primas recicláveis como alumínio, madeira e vidro. Além disso, a coleta dos resíduos da fábrica é feita por empresas credenciadas pela Secretaria de Meio Ambiente do município.

A companhia aposta que a tendência na decoração de ambientes corporativos é o uso cada vez maior de materiais recicláveis ou de produtos que não degradem ainda mais o meio ambiente. Por causa disso, lançou recentemente paineis de ecoresina, 100% recicláveis e que podem ser decorados de diversas maneiras. Entre as placas é possível colocar vários tipos de materiais naturais, como folhas secas, gravetos, anéis de bambus e até mesmo pedras. Os painéis podem substituir vidro em portas e divisórias, preservando a classe e elegância.

Já o INPAO Dental, uma das empresas de odontologia corporativa que mais cresce no País, reduziu consideravelmente a quantidade de papel que utilizava em seus processos, como relatórios, contratos e guias. Os investimentos em serviços online, por exemplo, não apenas melhoraram a agilidade e o arquivamento das informações, como também evitou a derrubada sistemática de árvores.

Com o conceito de “100% digital”, a companhia deixou de consumir 100 mil folhas ou 500 quilos de papel por mês. Estudos indicam que para produzir uma tonelada de papéis novos, são necessárias, em média, 22 árvores, 10 mil litros de água e 5 MW hora de energia. “Nossos investimentos em tecnologias tem como objetivo eliminar definitivamente o uso de papel. Esse posicionamento, como empresa ambientalmente responsável e comprometida com o desenvolvimento sustentável, faz parte das nossas metas de médio prazo”, garante o diretor de Operações, José Henrique de Oliveira.

Outra companhia que trabalha de olho na sustentabilidade é a Erwin Guth, que adotou a chamada “prática dos 3 R’s”, ou seja, reduz o consumo, reutiliza e, por fim, recicla. Produtora de instrumentais cirúrgicos e odontológicos, a empresa recebe muitas solicitações de doações de seus materiais para ONGs e hospitais públicos.

“Quando recebemos uma demanda de compra de algum dos nossos clientes, recolhemos os instrumentais que não serão mais aproveitados por eles e fazemos um grande trabalho de recuperação, esterelizando e afiando os objetos. Depois, encaminhamos para quem precisa, evitando assim, um consumo desnecessário de matérias primas”, explica a diretor Karin Guth.

Atitudes como essas, em defesa do meio ambiente, podem ser feitas também por empresas que apenas comercializam produtos. A Dipiu, uma loja de móveis corporativos de São Paulo, só utiliza madeira de reflorestamento em seus pedidos. “Se cada um fizer a sua parte, com certeza teremos um planeta melhor no futuro para nossos filhos”, acredita o diretor David Oliveira.

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