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08/10/2022 - 08:21

Bureau Veritas ingressa no mercado de hidrogênio verde


Andressa Lisboa, diretora de Certificação e Auditoria do Bureau Veritas

Definição de normas regulatórias e mercadológicas é fundamental para que o Brasil possa se tornar o maior produtor e exportador mercado, previsto para movimentar mais de US$ 11 trilhões até 2050.

O Bureau Veritas, líder mundial em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), ingressa no mercado de hidrogênio verde com soluções voltadas ao atendimento de normas regulatórias e mercadológicas do produto para a garantia de combustível seguro e de qualidade. O Brasil tem potencial para liderar a produção e exportação de hidrogênio verde e a criação de políticas de incentivo, regulamentação e fiscalização garante o desenvolvimento sustentável do setor, que pode movimentar US$ 11 trilhões até 2050.

—A atuação do Bureau Veritas prevê a medição e inspeção da origem do hidrogênio e de toda a sua cadeia, indicando a qualidade do combustível verde para negociação. O mercado está aberto, estamos ajudando o nosso país a liderar esse time de certificadores internacionais e sabemos da importância de olhar para todo o processo, desde a origem, a produção, o armazenamento, o transporte com rastreabilidade e, até mesmo, o impacto sobre as comunidades e arredores —diz Andressa Lisboa, diretora de Certificação e Auditoria do Bureau Veritas.

O Bureau Veritas alerta para a importância de se estabelecer a qualidade mínima do produto a ser comercializado, é preciso garantir que os processos de produção, distribuição e utilização do hidrogênio verde sejam seguros e atendam às regulamentações locais e compliance socioambiental. Entre os parâmetros que precisam ser definidos estão pureza do combustível, análise de riscos industriais e políticas de compliance e rastreabilidade de toda a cadeia produtiva, inclusive se a fonte de energia utilizada é de origem renovável ou não. Sem a regulamentação de toda a cadeia de valor do hidrogênio verde, o mercado corre o risco de entrar em colapso antes mesmo de atingir o seu ápice e, pior, de não entregar os resultados ambientais esperados de uma matriz energética limpa.

De olho na liderança do mercado de produção e exportação do hidrogênio verde, o Brasil já anunciou a construção da primeira fábrica brasileira no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia, com um investimento de cerca de R$ 650 milhões. Além disso, Ceará e Pernambuco já criaram hubs de H2V, com foco em exportação, reunindo grandes empresas interessadas em produzir o combustível e companhias em sinergia com o mercado, como geradoras de energia eólica e solar, siderúrgicas e transportadoras.

Com potencial energético três vezes maior que a gasolina, o hidrogênio verde abre espaço para a criação de novos mercados no Brasil e no mundo, como geração de energia limpa, motores e maquinários específicos para a nova fonte de energia e processos mais eficientes de produção. O combustível do futuro atenderá principalmente os setores que mais emitem Gases de Efeito Estufa, como Transportes, Indústria Química e Siderúrgicas, atuando como substituto dos combustíveis fósseis, impactando diretamente nas metas de descarbonização e redução do aquecimento global.

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