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28/06/2008 - 08:16

Parque da Ilha Grande amplia atendimento de animais silvestres feridos

O Parque Estadual da Ilha Grande (Angra dos Reis) está ampliando o atendimento aos animais silvestres recolhidos com ferimentos ou maus-tratos. Somente este ano, o Serviço de Manejo de Ecossistemas do parque já atendeu a 39 animais, incluindo as apreensões feitas em operações de fiscalização. De acordo com o administrador do parque, João Emilio Rodrigues, apesar da demanda por este tipo de serviço estar aumentando, é possível atender a todos os casos.

- A demanda de atendimento de animais silvestres machucados ou abandonados é realmente muito grande. Mas temos dado respostas rápidas graças ao trabalho do nosso Serviço de Manejo de Ecossistemas, o apoio do Ibama e a colaboração voluntária de duas médicas veterinárias – afirmou.

O caso mais recente é o de um pingüim recolhido na praia de Lopes Mendes nesta quinta-feira (26/06) em meio a outros pingüins mortos. Em março aconteceu um dos casos que mais chamou a atenção dos técnicos: o recolhimento de um filhote de bugio – animal-símbolo da unidade -, com vários ferimentos. Depois de ser atendido e receber os cuidados necessários, o filhote foi transferido para o Jardim Zoológico do Rio de Janeiro. De acordo com os técnicos do parque, o animal é muito jovem para ser reintroduzido com sucesso na natureza.

Batizado como nome de Abraão em homenagem a Vila do Abraão, a “capital da Ilha Grande”, o filhote chegou à sede do parque apresentando ferimentos múltiplos. Depois de receber o primeiro atendimento pela zoóloga Juliana Corrêa, do Serviço de Manejo de Ecossistemas do Parque Estadual da Ilha Grande, e pela médica veterinária Luiza Avelar, voluntária do PEIG, o bugio Abraão foi levado para Angra dos Reis, onde foi internado e medicado pela médica veterinária Roseane Fernandes.

- O filhote foi entregue por um morador da Ilha, que relatou ter encontrado o animal ferido próximo a uma trilha. Não sabemos o que aconteceu exatamente, mas, pelo padrão dos cortes, o filhote pode ter sido atacado por uma ave de rapina. O importante é que conseguimos salvar o animal, que agora está recebendo tratamento especializado - disse Juliana.

Os animais recolhidos passam por uma avaliação para definir o encaminhamento posterior, que tanto pode ser a reintrodução à natureza como a transferência para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, em Seropédica, no Rio. Animais apreendidos em operações de fiscalização – somente este ano foram 26 pássaros silvestres – frequentemente não resistem aos maus-tratos.

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