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Países em desenvolvimento não devem repetir erros de ricos, diz ministra


Brasília - Os países em desenvolvimento devem buscar outras fontes de energia para ajudar a reduzir os impactos do aquecimento global. A avaliação é da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que comentou os dados divulgados hoje (2), em Paris, no relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas.

De acordo com Marina Silva, “os países desenvolvidos têm dificuldade em mudar sua matriz elétrica, mas para os países em desenvolvimento é igualmente difícil mudar o modelo de desenvolvimento”. Para ela, essa é uma das principais dificuldades que os países pobres encontram ao tentar buscar fontes de energias alternativas.

"O grande desafio para nós, no caso dos países em desenvolvimento, é fazer essa mudança de modelo, para que não tenhamos que repetir os erros dos países desenvolvidos, que hoje têm uma matriz energética baseada em energia de combustíveis fósseis”, explicou a ministra.

A queima de combustíveis fósseis é uma das principais causas do aumento do efeito estufa. A ministra lembra que o Brasil é uma exceção quando comparado aos demais países em desenvolvimento.

Segundo ela, 41% da matriz energética do país é renovável. Além disso, ela cita que o Brasil tem optado por explorar outros potenciais, como energia eólica, solar, e a geração dos biocombustíveis. “Tudo isso são ações que têm dado uma grande contribuição em relação a essa agenda”, disse.

De acordo com Marina Silva, a grande contribuição brasileira para a redução do aquecimento global “é continuar diminuindo o desmatamento”. Ela destaca, no entanto, que o Brasil ainda precisa fazer mais. “O que nós precisamos é, cada vez mais, aprofundar esses esforços que o Brasil está fazendo. Nós temos um potencial muito grande para a questão da exploração sustentável de florestas. O Brasil plantou nos últimos quatro anos 600 mil hectares de floresta, isso representa o plantio de mais de 1 bilhão de árvores.”| Por: Érica Santana e Fábio Pozzebom/ABr

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