Relações com o Ambiente, Vale esclarece

Sobre a diferença no volume de madeira encontrado pelo Ibama na mina de bauxita de Paragominas (PA), no último dia 10, uma investigação técnica detalhada confirmou que houve erro estatístico no inventário florestal feito em 2005, o qual previa o corte de 11 mil metros cúbicos de vegetação.

O erro se deu por ter sido utilizada para amostragem uma área de mata original, com forte concentração de madeira. No entanto, a área restante abrigava florestas que já haviam passado por três a cinco ciclos de exploração madeireira realizadas por terceiros, antes que a Vale tomasse posse do local. Assim, a área real apresentava densidade de árvores por hectare significativamente menor do que foi suposto no inventário original.

Foi comprovado, por meio das notas fiscais da empresa especializada que realizou o serviço de supressão vegetal, que somente 2,8 mil metros cúbicos de madeira foram cortados no local. Como o volume encontrado pelo Ibama foi de 2,78 mil metros cúbicos, praticamente igual aos 2,8 mil cortados pela empresa contratada, a investigação confirma não ter ocorrido desvio de madeira, nem roubo das instalações da Vale.

A área na qual foi suprimida a vegetação foi igual à área originalmente solicitada e, portanto, não houve impacto de meio ambiente maior do que aquele originalmente autorizado. Foram tomadas medidas administrativas para que não se repita, em futuras solicitações de supressão, o mesmo erro de superestimação, ocorrido neste caso.

Por se tratar de área para a mineração de bauxita, toda ela será revegetada ao final da exploração, na mesma densidade da floresta primária, como é feito em todas as outras minas de bauxita. Assim, ao final, a área estará melhor do que foi encontrada no início da operação.

A Vale encaminhará estas informações ao Ibama para esclarecimento do ocorrido.

Coerente com seus princípios e valores, a Vale reafirma o seu compromisso com o meio ambiente e com toda a sociedade.