CESP comemora Dia das Aves com filhotes de espécies ameaçadas

Nascimento é resultado do trabalho de conservação e manejo da fauna realizado pela CESP em seus centros especializados.

A Companhia Energética de São Paulo (CESP) tem três novos motivos para festejar o Dia das Aves, comemorado dia 5 de outubro. Trata-se de três filhotes de aves ameaçadas de extinção que nasceram dia 24 de setembro no Centro de Conservação de Fauna Silvestre mantido pela Companhia no município de Ilha Solteira (SP). Dois dos filhotes são de papagaio-verdadeiro (amazona aestiva) e um é de mutum (crax fasciolata). O nascimento das aves é uma conquista importante dentro do trabalho da CESP de manejo e conservação de fauna silvestre, realizado há décadas.

As duas espécies de aves estão ameaçadas de extinção no estado de São Paulo, segundo a lista estadual das espécies ameaçadas. O mutum está criticamente em perigo, o que significa que ele corre alto risco de extinção em um futuro próximo. O papagaio-verdadeiro é considerado espécie quase ameaçada.

O mutum nasce emplumado, de olhos abertos e se locomove desde o nascimento sobre a cauda da mãe. Já o papagaio-verdadeiro nasce sem plumas, de olhos fechados e permanece no ninho por aproximadamente dois meses, quando atinge o desenvolvimento adequado para voar.

Por enquanto, os filhotes estão sendo alimentados com ração específica, além de mamão, banana, ovo cozido, folhas de couve, batata-doce cozida, cenoura ralada e pepino, oferecidos de forma alternada. Os pais do mutum são mantidos no centro de conservação desde 1999 e, os do papagaio-verdadeiro, desde 1996.

Além desse centro de conservação, a CESP mantém ainda dois outros no Estado de São Paulo. Um deles é o Centro de Conservação de Aves Silvestres, localizado em Paraibuna, que dispõe de 111 viveiros e instalações de apoio. Desde a sua criação em 1984, o centro propiciou a reintrodução de 3.633 aves em florestas das áreas de influência dos reservatórios da Empresa. O outro é o Centro de Conservação do Cervo-do-Pantanal, em Promissão, que está instalado em uma área de 764,37 hectares e foi implantado em 1990.

30 mil visitantes por ano - O Centro de Conservação de Fauna Silvestre de Ilha Solteira foi instalado pela CESP em 1978. É uma unidade de estudo e preservação de espécies em extinção. Na área de 18 hectares de vegetação local, típica do cerrado, são mantidas 48 espécies de animais como cervo-do-pantanal, onça-pintada, onça-parda, jaguatirica e lobo-guarará, entre outras.

O local está aberto para visitação pública nos finais de semana, recebendo cerca de 30.000 visitantes por ano. Para agendar visitas téncicas, é necessário entrar em contato pelo telefone (18) 3742-2916.