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20/11/2008 - 09:24

AES Tietê inaugura projeto de reflorestamento de 12 mil hectares nas bordas das usinas

Trabalho tem parceria da Esalq/USP para remover e comercializar 6 milhões de toneladas de CO2.

A AES Tietê lançou, no dia 18 de novembro, o programa de reflorestamento das bordas dos reservatórios de suas 10 hidrelétricas no interior do Estado de São Paulo. O projeto prevê o plantio de 24 milhões de mudas de espécies nativas nos próximos cinco anos, numa área de aproximadamente 12 mil hectares, em parceria com a Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”).

Durante a cerimônia, depois de uma visita pelo viveiro da empresa, localizado na cidade de Promissão, o presidente do grupo AES no Brasil, Britaldo Soares, plantou as primeiras mudas, ao lado do diretor de Meio Ambiente e Créditos de Carbono da AES Tietê, Demóstenes Barbosa, e do secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Francisco Graziano.

O objetivo do Projeto de Reflorestamento da AES Tietê é promover o desenvolvimento sustentável usando uma metodologia pioneira, criada pela própria AES e aprovada pela ONU (Organização das Nações Unidas) no final do ano passado dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). “Com a metodologia, será possível medir quanto de dióxido de carbono (CO2) está sendo resgatado do meio ambiente e, numa fase posterior, comercializar os créditos gerados com os países signatários do protocolo de Kyoto, acordo mundial para redução do aquecimento global”, afirmou o presidente Britaldo Soares.

O trabalho começará pela cidade de Promissão, no interior de São Paulo, e contemplará as cidades no entorno das dez usinas de atuação da empresa. “Esse projeto é um exemplo para muitas empresas, porque tem uma proposta com metodologia bem definida e de credibilidade”, diz Francisco Graziano. “Quero parabenizá-los pela iniciativa, porque nós inclusive já utilizamos mudas de Promissão para outros projetos no Estado”.

Com a ação, serão removidas e comercializadas cerca de 6 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera em 20 anos. “Esse valor equivale a resgatar todas as emissões do transporte rodoviário da cidade de São Paulo durante um ano”, afirma o diretor de Meio Ambiente da AES Tietê, Demóstenes Barbosa.

O programa da AES Tietê conta com parceria técnico-científica da Esalq/USP e prevê modelos e técnicas de plantio que levem em conta a biodiversidade de cada região. Serão plantadas até 126 espécies diferentes de árvores nativas.

Cultivo de mudas – O programa prevê também o engajamento e treinamento da sociedade do entorno para o plantio. Parte das mudas usadas virá do viveiro da AES, localizado em Promissão (SP). O restante será proveniente de outros viveiros de apoio, cultivados pela própria comunidade, para estimular a geração de renda familiar e garantir disponibilidade contínua de mudas.

Créditos de carbono – Para obtenção dos créditos de carbono na forma de Certificados Temporários de Emissão Reduzidas (tCERs), o plantio de restauração será registrado junto ao Comitê Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo de Mudanças Climáticas, da ONU. “A iniciativa representa um grande passo para incluir as florestas tropicais, as maiores do mundo, entre as possibilidades de obtenção de créditos de carbono dentro do Protocolo de Kyoto”, diz o diretor de Meio Ambiente da AES Tietê, Demóstens Barbosa.

AES no Brasil: Presente no país desde 1995, o grupo AES no Brasil é formado hoje por sete empresas que atuam no setor elétrico e de telecomunicações.

São duas distribuidoras, a AES Eletropaulo, a maior da América Latina, responsável pelo fornecimento de energia elétrica a 5,7 milhões de clientes em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, inclusive a capital; e a AES Sul, que atende um milhão de consumidores em 118 municípios do Rio Grande do Sul.

O grupo AES possui duas geradoras, a AES Tietê, concessionária de dez usinas hidrelétricas nas regiões central e noroeste do Estado de São Paulo com capacidade total instalada de 2.651 MW (megawatts), o que corresponde a 19,5% da capacidade hidroelétrica instalada do estado; e a AES Uruguaiana, usina termelétrica, localizada no Rio Grande do Sul, com capacidade instalada de 640 MW.

Há também a AES Infoenergy, comercializadora de energia elétrica e duas empresas que atuam no segmento de telecomunicações: a AES Com Rio, provedora de circuitos de fibra óptica para o setor de telecomunicações, que atende a alguns dos principais municípios do Estado do Rio de Janeiro; e a AES Eletropaulo Telecom, cuja atividade principal é o atendimento às necessidades de acesso local na Grande São Paulo para operadores de telefonia fixa local e de grande distância, para telefonia móvel e para provedores de serviços de telecomunicações.

Todas estas empresas, exceto a AES Sul, que é totalmente controlada pela AES, integram a holding Cia. Brasiliana de Energia, formada pela AES Corp., que detém 50,01% do controle acionário, e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com 49,99%.

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