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29/11/2008 - 07:22

CESP trabalha com 23 espécies da fauna ameaçada em São Paulo


Seis são consideradas como criticamente em perigo, como a onça-pintada .

A Companhia Energética de São Paulo (CESP) trabalha em seus planos de conservação ambiental com 23 espécies das 436 espécies que constam da lista da fauna ameaçada do estado de São Paulo. A lista foi divulgada pela Secretaria do Meio Ambiente no mês passado. Das 23 espécies com as quais a CESP tem estudos ou programas, 16 estão ameaçadas. Dessas, seis são classificadas como criticamente em perigo; duas estão na categoria em perigo e oito, são tidas como vulneráveis. Outras cinco espécies constam da lista como quase ameaçadas e duas estão na relação em que há dados deficientes para a classificação.

Esses números confirmam a postura da CESP voltada para a conservação ambiental e que segue critérios de desenvolvimento sustentável. São resultado também do pioneirismo da CESP, que atua nessa área há mais de 40 anos.

Situação crítica - Entre as espécies criticamente em perigo está a onça-pintada, alvo de um programa em parceria com a Pró-Carnívoros e com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) que objetiva a elaboração de um plano de manejo da espécie, incluindo a composição de um banco de material genético. A CESP desenvolveu ainda dois projetos sobre reprodução dessa espécie.

Também nessa categoria está o cervo-do-pantanal, que conta com plano de manejo e cadastro genealógico internacional. No Centro de Conservação do Cervo-do-Pantanal a Empresa atua no monitoramento demográfico e genético da espécie, entre outros estudos. Há exemplares também no centro de fauna de Ilha Solteira.

No cadastro internacional são registrados todos os exemplares das espécies contempladas que estão em cativeiro, em centros conservacionistas reconhecidos.

O mutum-de-penacho, também em situação crítica, é criado no Centro de Conservação de Aves Silvestres de Paraibuna desde 2002. Hoje há 30 filhotes para início dos trabalhos de repovoamento. Outra ave na mesma classificação é a jacutinga. A CESP iniciou a criação em Paraibuna em 1997 e já soltou na natureza 58 filhotes. Mais oito serão soltos ainda neste ano. Mais duas espécies de aves estão nessa classificação: a arara-canindé e a ema. Há exemplares em Ilha Solteira.

Em perigo e vulneráveis - Dos animais classificados como estando em perigo pela Secretaria do Meio Ambiente a CESP estuda a queixada, em Ilha Solteira, e o jaó, ave cujo plano de manejo está em estudos.

Das espécies consideradas vulneráveis, a CESP trabalha com oito. O tamanduá-bandeira tem sido reproduzido em Ilha Solteira, onde já nasceram oito filhotes. Essa espécie possui cadastro genealógico internacional e conta com um grupo de trabalho que estuda sua conservação no Brasil. O lobo-guará também tem esse cadastro e um plano de manejo para sua conservação. A Empresa desenvolveu projeto sobre estresse e reprodução desse animal em cativeiro.

Há um casal de onças-pardas em Ilha Solteira. Os indivíduos encontrados na natureza durante os estudos realizados com a onça-pintada estão sendo contabilizados, mas não há plano de manejo específico. A CESP mantém em Ilha Solteira um casal de jaguatiricas e um de gatos-do-mato-pequenos.

Também está vulnerável o macuco, que vem sendo reintroduzido na natureza pela CESP desde 1989. Já foram soltos 193 exemplares. Ainda neste ano serão soltos mais 24 filhotes.

O bugio-preto vem se reproduzindo com sucesso em Ilha Solteira e a espécie conta com plano de manejo. Há um casal de antas no centro de fauna; ainda jovem, não reproduziu.

Quase ameaçados - O jacu-guaçu, classificado como espécie quase ameaçada, foi reproduzido no centro de aves em Paraibuna entre 1984 e 2006. Foi uma das primeiras espécies estudada pela Empresa, que promoveu o repovoamento dessa espécie na região com a soltura de 427 exemplares. Hoje, está presente nos principais fragmentos florestais da região e não está mais sendo criado no centro de aves da CESP. A jacupemba, como o jacu-guaçu, é estudada desde 1984. Já foram reintroduzidos na natureza 469 filhotes nascidos no centro de aves de Paraibuna. A espécie continua sendo criada para repovoamento em outros reservatórios. As duas espécies são estudadas em Paraibuna e em Ilha Solteira.

O papagaio-verdadeiro reproduziu recentemente em Ilha Solteira. Nasceram dois filhotes. Dentre as espécies quase ameaçadas a CESP estuda ainda a paca, com reprodução em cativeiro e nascimento de três filhotes. Em Ilha Solteira outra espécie que está nessa classificação pode ser avistada livremente. É a cutia.

Falta de dados - Espécies pouco conhecidas e pouco estudadas foram classificadas pela Secretaria do Meio Ambiente como tendo dados deficientes. A CESP trabalha com duas delas. O cachorro-do-mato-vinagre, que conta com cadastro genealógico internacional, foi alvo de ação pioneira da CESP, que iniciou a reprodução da espécie na década de 80. Nasceram em Ilha Solteira 23 filhotes, destinados a vários zoológicos do País.

A outra espécie dessa categoria é a jibóia. A CESP mantém um exemplar no centro de fauna de Ilha Solteira.

Foto: O cachorro-do-mato-vinagre, que conta com cadastro genealógico internacional, foi alvo de ação pioneira da CESP, que iniciou a reprodução da espécie na década de 80. Nasceram em Ilha Solteira 23 filhotes, destinados a vários zoológicos do País

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