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17/12/2008 - 09:17

Estudos descartam contaminação por urânio em águas próximas à INB Caetité

A atividade de mineração desenvolvida pelas Indústrias Nucleares do Brasil em Caetité (Bahia) não provoca alterações nos níveis de concentração de urânio na água. É o que comprova a monitoração ambiental que a empresa faz regularmente há mais de 15 anos em cerca de 150 poços da região.

Nas águas subterrâneas da comunidade de Juazeiro, por exemplo, a concentração de urânio em setembro de 1993 (ou seja, antes do início das operações da mineração) era de 14,2 milionésimos de urânio por litro de água. Em outubro deste ano, no mesmo local, o valor médio ficou em 3,46. O limite máximo de concentração de urânio estabelecido pelo Conama é de 15 milionésimos de urânio por litro de água, ou 15ppb, sigla que significa “partes por bilhão”.

Empresa vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, a INB segue normas e legislações nacionais e internacionais que tratam da atividade de mineração e beneficiamento de urânio, e é fiscalizada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear e pelo IBAMA, que, em nota divulgada hoje (16/12), afirma que “os níveis de urânio na água potável na área de influência direta da empresa Indústrias Nucleares do Brasil em Caetité, em princípio, estão dentro da normalidade”.

Como a região é rica no mineral, e por isso é chamada de Província Uranífera, é normal que ali sejam encontradas maiores concentrações de urânio. Mas trata-se de urânio natural, que está presente no solo dessa região há mais de 400 milhões de anos.

As águas subterrâneas nas imediações da unidade da INB Caetité são encontradas em fraturas, ou fissuras, das rochas, e é nessas fraturas que os poços são perfurados. A Geoservice Engenharia, uma das mais conceituadas empresas brasileiras do setor, fez um estudo detalhado da hidrogeologia para investigar o potencial de contaminação dos solos e águas subterrâneas na área da unidade de mineração.

Segundo o estudo, as fissuras nas rochas não se intercomunicam, o que impossibilita a circulação das águas por entre elas. E mais: as rochas são granitos, um tipo de formação rochosa que é completamente impermeável. O estudo é taxativo: “está completamente descartada a hipótese de que um aumento da concentração de urânio em qualquer poço existente, ou que venha a ser construído no entorno da unidade da INB, possa ser vinculado a material emitido pela empresa”.

As informações completas sobre monitoramento de águas na comunidade de Juazeiro, em Caetité, estão no site da INB, no Relatório Ambiental. | www.inb.gov.br

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