IEF/RJ e Fiocruz vão reformar Horto Florestal da Pedra Branca para produção de 500 mil mudas/ano

O Horto Florestal da Pedra Branca, na Zona Oeste do Rio, será reformado para passar a produzir 500 mil mudas por ano e terá instalações para um Horto-Escola mantido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). É o que prevê o termo de cooperação técnica firmado entre o Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ), que administra o Horto e o Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), e a Fiocruz, que vai custear a reforma e utilizar as instalações para os projetos ambientais do Campus Fiocruz Mata Atlântica (CFMA).

Utilizando sementes coletadas no próprio campus, o horto irá produzir mudas de espécies nativas de Mata Atlântica para a recuperação, recomposição e restauração de áreas degradadas, alteradas ou perturbadas dentro dos limites do parque e seu entorno imediato. O termo estabelece que 40% das mudas serão destinadas a projetos da Fiocruz, que desenvolve uma série de ações no campus e nas comunidades vizinhas à unidade.

A iniciativa é parte do programa de revitalização do Parque Estadual da Pedra Branca, a maior floresta urbana do mundo, com 12,5 mil hectares. Entre as ações está o projeto Parque do Carbono, lançado em setembro, que prevê a participação de empresas privadas no reflorestamento de áreas degradadas e começa pelo Núcleo Piraquara, em Realengo. O projeto prevê a divisão das áreas degradadas em lotes que poderão ser utilizados por empresas que desejarem neutralizar voluntariamente emissões de carbono através de projetos de reflorestamento.

O IEF/RJ também está implantando de forma definitiva a subsede do Núcleo Piraquara, com alojamentos para pesquisadores e para os guarda-parques que vão reforçar a fiscalização e a orientação aos visitantes a partir do ano que vem. A obra inclui equipamentos de lazer para transformar o núcleo numa área de lazer para a comunidade sem prejuízo para a área protegida do parque.

Na mesma região está em curso um processo de regularização fundiária que vai promover a transferência de 38 famílias que ocupam áreas irregularmente dentro dos limites do parque.