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20/12/2008 - 06:22

Ministério cria sistema para saber quanto custa uma unidade de conservação

Qual o mínimo necessário para manter um sistema de unidades de conservação? Para auxiliar na busca de resposta para esta pergunta, o Departamento de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente elaborou o Sistema de Projeção de Investimentos Mínimos para Conservação (IMC). O novo sistema pode ser usado para estimar investimentos mínimos necessários para unidades de conservação individualmente ou para um conjunto de UCs, sejam elas públicas ou privadas.

O IMC é um dos produtos gerados pelo Grupo de Trabalho (GT) de Sustentabilidade Financeira, criado pelo MMA e coordenado pela organização não-governamental The Nature Conservancy (TNC) e pelo ICMBio/Ibama e composto pelo Departamento de Áreas Protegidas (DAP/MMA), pela Conservação Internacional do Brasil e pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

O GT procurou responder a perguntas como qual o tamanho do sistema de unidades de conservação, quanto ele gasta, quanto custa e como resolver as lacunas existentes, utilizando o Sistema de Projeção de Investimentos Mínimos para a Conservação como ferramenta para a projeção dos custos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

O IMC, parte do estudo Pilares para o Plano de Sustentabilidade Financeira do SNUC, publicado pelo DAP/MMA em dezembro de 2007, é um conjunto de planilhas de cálculo criado para estimar investimentos e despesas de custeios mínimos para a gestão de sistemas de unidades de conservação. O IMC é adaptável a realidades locais e foi baseado no módulo financeiro do MICOSYS (Minimum Conservation System), desenvolvido pelo consultor Daan Vreugdenhil.

Com funcionamento claro e de fácil compreensão, o IMC permite visualizar todas as fórmulas utilizadas pelo sistema para o cálculo de custos. Para sua operação são necessários apenas conhecimento básicos em planilhas de cálculo e um computador com um programa de planilhas de cálculo, que pode ser adquirido gratuitamente.

O novo sistema servirá, ainda, para estimar as despesas recorrentes em UC individualmente ou num conjunto de UCs, com base nos investimentos mínimos, para estipular os investimentos em infra-estrutura e equipamento nas sedes dos órgãos gestores e escritórios regionais e para realizar projeções de cenários futuros. | AGBio

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