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16/03/2007 - 09:01

Educação popular ambiental agora é preocupação das comunidades

Os integrantes do Coletivo Educador definirão sua agenda anual de trabalho, que inclui a continuidade da formação que deverá permear as instituições envolvidas no conceito de Educação Ambiental.

O encontro acontece dia 16 (sexta-feira),das 9h às 16h, na Associação Comercial de Medianeira (avenida José Calegari, 700), dia 17,das 9h às 13h, no Centro Popular de Cultura de Medianeira (Avenida Brasil, 1.677 - duas quadras abaixo da Praça Central e ao lado da Escola do Trabalho).

É a vez dos Educadores e Educadoras Ambientais (PAP3) da região colocarem em comum o que está sendo o universo das Comunidades de Aprendizagem, suas dinâmicas específicas, suas necessidades e de encaminhar uma agenda comum de acompanhamento regional.

As reuniões da comunidade mostram que foi-se o tempo em que a Educação Ambiental era considerada assunto exclusivo de bancos escolares, principalmente de escolas primárias. Mas a situação crítica do meio ambiente virou assunto diário em jornais, revistas, programas de rádio e de televisão, além de começar a fazer parte das preocupações da comunidade acadêmica e dos estrategistas, planejadores e executores de políticas públicas. Anos de trabalho de educadores e educadoras ambientais e, recentemente, noticias propagadas pela grande mídia confirmaram a evidencia de que, independentemente de nossa formação acadêmica “somos todos aprendizes”, como sinalizou o Tratado de Educação Ambiental na Rio 92.

Na região da Bacia do Paraná III e do entorno do Parque Nacional do Iguaçu, esta questão vem sendo trabalhada intensamente há mais de dois anos, através de uma parceria Ministério do Meio Ambiente e 42 instituições regionais, tendo como instituições âncoras a Itaipu Binacional e o Ibama/Parque Nacional do Iguaçu.

Um Coletivo Educador foi constituído com a participação de 42 instituições e 34 prefeituras, o qual teve, como primeira função, dar início ao Programa de Formação de Educadores Ambientais - FEA, através do qual, em 2006, desenvolveu-se um processo de formação para 300 educadores ambientais.

Como resultado de sua aprendizagem, os integrantes do FEA já começaram a implementar, em seus respectivos municípios e espaços de atuação, Comunidades de Aprendizagem, que hoje reúnem, na região, pelo menos 2.000 “pessoas que aprendem participando” ao desenvolver ações ambientais em seu próprio pedaço.

São comunidades de aprendizagem centradas na melhoria do ambiente e de qualidade de vida que congregam escolas, pastorais, ongs, movimentos sociais, clubes de serviços, prefeituras, empresas, todos empenhados em aprender o que significa exercer no cotidiano a “ética do cuidado”.

Um passo adiante - Além das Comunidades de Aprendizagem que se espalham pelo território geográfico e facilitam a capilaridade do processo educativo que deve estender-se a todos os cidadãos e cidadãs da região, em março de 2007 foi criado o Núcleo Facilitador do Coletivo Educador, composto por 19 pessoas representativas da região, da diversidade das instituições e da coordenação técnica dos trabalhos para pensar a sustentabilidade deste processo.

Os desafios que se apresentam, sem dúvida são muitos. Mas é importante registrar que a região está conhecendo um processo pioneiro de política nacional descentralizada e participativa, no contexto de mais de 150 coletivos educadores que estão sendo implementados em todo o país.

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